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Exane eleva recomendação e preço-alvo da Galp. Cotada dispara quase 8%

A Galp subiu de "underperform" para "neutral" e está a valorizar quase 8%.

Galp Energia
10 de Março de 2020 às 10:43
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A Galp está a valorizar quase 8%, recuperando das pesadas quebras da sessão anterior, no dia em que a Exane divulgou uma revisão em alta da recomendação e do preço-alvo da petrolífera.

A Exane BNP Paribas elevou a recomendação da Galp de "underperform" para "neutral". Registou ainda um preço-alvo de 11,50 euros, 15% acima do último preço.

A média dos preços-alvo que são atribuídos à Galp pelos analistas está nos 16,30 euros, de acordo com os dados da Bloomberg, uma média que abarca valores entre os 13 e os 21 euros. Antes da Exane BNP Paribas ter atualizado a sua visão sobre a cotada, a Galp possuía 10 recomendações para manter. 11 de compra e três de venda.

A petrolífera segue agora a valorizar 6,90% para os 10,245 euros, quando já esteve a ganhar 8,25% para os 10,375. Estas subidas vêm contrariar o desempenho da sessão anterior, na qual a Galp chegou a perder quase 25% e a tocar mínimos de setembro de 2015. Fechou a sessão com uma quebra de 16,52% e recuou mais de 2 mil milhões de euros no valor de mercado, naquela que foi a quarta jornada consecutiva no vermelho.

A Galp esteve a acompanhar a evolução do setor de ‘oil&gas’ a nível europeu, que terminou a sessão com a maior queda desde a Guerra do Golfo, em 1991, de 16,83%. Esta terça-feira o setor já se encontra em recuperação depois de o presidente Donald Trump ter prometido que iria anunciar "grandes medidas" económicas em resposta ao recente pânico dos mercados. As cotadas que constituem este segmento do Stoxx600 sobem 6,22% e, entre elas,a Galp é a terceira que mais sobe na Europa.

Já o barril de Brent, que ontem caiu mais de 24% na hora de fecho, segue igualmente a avançar, 6,37% para os 36,55 dólares. Na sessão anterior, as cotações caíram a pique - mais de 30%, tendo em conta pressões à economia causadas não só no coronavírus mas também pela decisão da Arábia Saudita de inundar o mercado com oferta.
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