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CaixaBank/BPI sobe preço-alvo da Galp em 13 cêntimos caso venda distribuidoras de gás

Os analistas do banco de investimento disseram que vão aumentar o preço-alvo da petrolífera portuguesa, caso esta concretize a venda da Galp Gás Natural Distribuição por 1,5 milhões de euros.

A Galp importa gás natural liquefeito (GNL) por via marítima através do terminal de Sines e também por gasodutos espanhóis. A maioria do gás natural é importado da Argélia e da Nigéria.
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O CaixaBank BPI vai aumentar o preço-alvo da Galp em 13 cêntimos para os 15,33 euros por ação, caso a petrolífera portuguesa conclua a venda da sua unidade de distribuição de gás, a Galp Gás Natural Distribuição (GGND), por 1,5 milhões de euros.

Nesse cenário, o novo preço-alvo estabelecido pelos analistas deste banco de investimento daria um potencial de subida de 61,19%, face à cotação de fecho da sessão de ontem, fixada nos 9,51 euros por ação, segundo uma nota de "research" do CaixaBank BPI desta quarta-feira, dia 11 de março. 

Os analistas do banco de investimento dizem que este acordo "pode fazer sentido", em linha com a pretensão do CEO da empresa, Carlos Gomes da Silva, que disse no Capital Markets Day, que decorreu em 18 de fevereiro, que "a infraestrutura de gás natural é uma candidata" a ser vendida no âmbito desta rotação de ativos (vender ativos e comprar outros).

Por esta altura, a Galp desvaloriza 0,02% para os 9,49 euros por ação, tendo sido negociadas até ao momento 1.131.821 ações. 

A Bloomberg disse que a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva está já a trabalhar, com o Bank of America, no processo de venda da unidade de infraestruturas reguladas de distribuição de gás, num negócio que pode avaliar esta empresa em 1,5 mil milhões de euros.

 

Este desinvestimento, que está a ser noticiado pela Bloomberg, estará inserido no plano de rotação de ativos da petrolífera portuguesa, que está a apostar forte nas energias renováveis.

Segundo a agência de notícias, a Galp e o banco de investimento responsável por esta operação pretendem em breve enviar aos potenciais interessados a informação sobre os ativos a alienar. O objetivo passa por receber propostas nas próximas semanas, diz a Bloomberg.

 

A empresa em causa é a Galp Gás Natural Distribuição (GGND), que é controlada pela empresa portuguesa e tem os japoneses da Marubeni como acionistas (22,5%). Esta companhia entrou na GGND em 2016, num negócio que avaliou a distribuidora de gás natural em 1,3 mil milhões de euros. A GGND integra a divisão de infraestruturas reguladas de distribuição, que pertence à unidade Gas & Power (uma das quatro em que a Galp está organizada).    

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