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Bank of America reforça recomendação da Galp para "comprar" e dá potencial de subida de 28%
Na sua última atualização, os analistas do Bank of America decidiram manter a sua recomendação para a petrolífera portuguesa em "Comprar" e fixaram o preço-alvo nos 10,90 euros por ação. Nestas condições a Galp fica com um potencial de valorização de 28%.
O volume da negociação está em valores muito superiores ao normal. Até ao momento foram negociadas 4.121.068 ações da petrolífera portuguesa, que compara com a média móvel diária dos últimos seis meses fixada em 1.787.740 ações.
Os preços da matéria-prima continuam em queda-livre, numa altura em que existe um choque entre uma quebra mundial na procura por petróleo e um aumento da oferta, a preços muito reduzidos, pela Arábia Saudita que já garantiu que ia inundar o mercado a partir de abril.
Para já, o barril em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) já recuou 2,8% para os 26,20 dólares esta sessão, tocando assim o nível mais baixo desde maio de 2003, isto é, 17 anos. O Brent, que é negociado em Londres e serve de referência para a Europa, segue agora com uma queda de 1,50% para os 28,30 dólares.
Desde o início deste ano, as ações da Galp têm conhecido uma forte desvalorização, à boleia dos mercados em todo o mundo, devido ao impacto que o SARS-CoV-2 está a ter nas bolsas a nível global.
No total existem 25 casas de investimento que acompanham a petrolífera, sendo que 14 delas recomendam "Comprar" ações da empresa portuguesa, dez aconselham "Manter" e apenas uma diz que o melhor é "Vender" as ações da Galp. O preço-alvo médio é de 14,19 euros por ação.