O deslize de mais de 3% do petróleo na sessão de hoje trouxe bonança às principais praças europeias, que apreciaram mais de 1%. Excepção feita para a bolsa de Lisboa, que com a dissolução governativa, registou um dia de quedas.

Em Londres, o «brent», o petróleo extraído do Mar do Norte e que serve de referência a Portugal, chegou a cair um máximo de 3,25% na sessão, para os 44 dólares por barril, após terem sido revelado os dados semanais das reservas nos EUA.

O nível dos «stocks» da maior economia do mundo subiram mais do que o esperado, na semana terminada a 27 de Novembro, com as reservas de combustível destilado, onde se inclui o gasóleo e óleo de aquecimento, a avançarem 2,3 milhões de barris, para um total acumulado de 117,9 milhões de barris.

Além disso, observou-se que, no mesmo período analisado pelo Departamento de Energia, ocorreu um aumento de 1,1 pontos percentuais na capacidade de produção utilizada pelas refinarias, para 94%.

O Dow Jones Stoxx 50, o índice que agrega as 50 maiores cotadas europeias, apreciou 1,31% na sessão de ontem, registando o maior ganho diário desde 27 de Outubro.

O segmento das transportadoras aéreas foi um dos que mais beneficiou com a descida do preço do petróleo, uma vez que é um dos sectores mais penalizados pela subida do preço dos combustíveis no último ano. A Britsh Airways, a segunda maior companhia aérea europeia, somou 1,8% para os 226 pences e a Lufthansa apreciou 1,2% para os 10,75 euros.

Os rumores de uma possível fusão entre a Telecom Italia e a Telecom Italia Mobile levaram as acções da primeira a dispararem 3%, para os 2,97 euros.

O Cac-40 [cac] avançou 1,14%, para 3.796,71 pontos, o dax [dax] apreciou 1,45%, para 4.186,03 pontos e o FTSE-100 [ukx] avançou 0,69%, para 4.735,70 pontos.

Em Madrid, o IBEX-35 [ibex] valorizou 0,93%, para 8.773,90 pontos, enquanto em Amesterdão o AEX encerrou nos 342,75 pontos, a somar 1,66%.

Das 18 praças bolsistas da Europa ocidental, apenas os mercados português e finlandês encerraram hoje a cair.