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Europa impulsionada por matérias-primas e expectativas de fusões

As acções europeias sobem, impulsionadas pela subida dos preços das matérias-primas e por especulação relativamente ao aumento das fusões e aquisições. As subidas são lideradas pelo sector das telecomunicações, que avança mais de 1%, impulsionado pela anúncio de fusão da T-Mobile com a Orange, para o Reino Unido.

08 de Setembro de 2009 às 10:00
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As acções europeias sobem, impulsionadas pela subida dos preços das matérias-primas e por especulação relativamente ao aumento das fusões e aquisições. As subidas são lideradas pelo sector das telecomunicações, que avança mais de 1%, impulsionado pela anúncio de fusão da T-Mobile com a Orange, para o Reino Unido.

O Dow Jones Stoxx 600 nsobe 0,39% para 238,13 pontos, com três acções a subirem por cada uma que desce. A subida de 51%, nos últimos seis meses, levou o índice de referência para a Europa a negociar a 44,8 vezes os resultados das suas cotadas, o valor mais alto desde Setembro de 2003, e acordo com dados semanais da Bloomberg.

“O mercado decidiu agora que a recuperação está ao virar da esquina, o desemprego não é um problema, o imobiliário não é um problema e vamos viver felizes para sempre”, disse um gestor de fundos que supervisiona investimentos no valor 1,8 mil milhões de dólares, na Schroder Investment Management.

“Muitas empresas apresentaram números muito razoáveis, como a Kingfisher hoje e ficamos com a sensação de que as empresas, na verdade, se estão a sair muito bem”, concluiu o gestor de fundos.

A T-Mobile da Deutsche Telecom e a Orange da France Telecom anunciaram um acordo de fusão para o Reino Unido. Cada uma das duas operadoras vai ter 50% da operação, formando a maior operadora do país, ao destronar a Telefónica.

A BHP Billiton, maior empresa mineira do mundo, sobe 1,8% para 1.652,5 pence e a Rio Tinto ganha 1,9% para 2.511 pence, animadas pela subida dos metais na London Stock Exchange.

A Kingfisher avançou 3,95 para 225,5 pence. A maior empresas de retalho de bens para a habitações disse que os resultados antes de impostos, dos primeiros seis meses, subiram para entre 285 milhões de libras (325,89 milhões de euros) e 290 milhões de libras. No mesmo período do ano passado, a empresa registou um resultado de 214 milhões de libras.

Os estrategas do grupo Credit Suisse, disseram que os investidores deviam favorecer as acções, em detrimento de obrigações e dinheiro, prevendo ganhos nos índices de acções mundiais, de 12% a 23% para o Japão, até metade de 2010, com a recuperação da economia a animar as acções.

“Esta é a melhor fase do ciclo económico”, escreveu uma equipa de estrategas liderada por Andrew Garthwaite. “Não excluímos um período de consolidação, no curto-prazo, dado que alguns dos nossos indicadores tácticos estão a dar-nos um sinais de cautela. Ainda assim, outros indicadores sugerem que é demasiado cedo para vender”, conclui a nota de investimento.

O IBEX sobe 0,50% para 11.445,40 pontos, e é impulsionado sobretudo pela Telefónica que sobe 1,66% para 18,35 euros.

O Footsie avança 0,56% para 4.960,64 pontos. A impulsionar está, essencialmente, a mineira Rio Tinto, que sobe 3,77% para 2.557,5 pence e a Vodafone que ganha 1,93% para 137,1 pence.

O CAC-40 negoceia em alta de 0,39% para 3.667,20 pontos. O índice francês é impulsionado sobretudo pela France Telecom que aprecia 3,09% para 18,68 euros e pela AXA que sobe 2,19% para 16,08 euros.

O DAX aprecia 0,42% para 5.486 pontos, ao ser impulsionado pela seguradora Allianz, que ganha 0,95% para 78,36 euros e pela BASF que avança 1,30% para 36,49 euros. A *Deutsche Telecom* avança 2,06% para 9,645 euros.

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