Hoje, o Tesouro irlandês colocou 1.500 milhões de euros numa dupla emissão de dívida a longo prazo, o máximo do intervalo previsto, mas teve que pagar um juro superior a 6% na maturidade mais longa.

Por sua vez, a Espanha colocou no mercado5.279 mil milhões de euros em notas de dívida com maturidade a 12 meses e 1.757 mil milhões de euros em bilhetes que vencem ao fim de ano e meio, pagando juros ligeiramente superiores aos obtidos nas anteriores emissões comparáveis. A procura superou em 1,71 vezes a oferta nas notas a 12 meses e em 2,9 vezes nos 18 meses, segundo dados do Banco de Espanha.

“A atenção dos mercados está nos leilões de obrigações na Europa. Assistimos a um ligeiro aumento de stress nos mercados de obrigações, o que se juntou aos nervos dos investidores. Os mercados ainda estão à espera de mais directrizes dos bancos centrais”, afirmou à Bloomberg Keith Bowman, analista da Hargreaves Landsdown Stockbrokers.

O Stoxx 600 está a ganhar 0,36% para 267,17 pontos depois de ontem ter chegado a ganhar 1,3%. O IBEX sobe 1,24% para 10.876,60 pontos. O FTSE valoriza 0,56% para 5.634,18 pontos. Em Paris, o CAC40 aprecia 0,64% para 3.812,41 pontos. O DAX ganha 0,69% para 6.337,94 pontos. O AEX sobe em Amesterdão 0,61% para 341,88 pontos.

O sector bancário europeu está em alta hoje, com destaque para o BNP Paribas, que sobe 1,95% para 55,72 euros. O Banco Popular ganha 1,07% para4,829 euros, seguido do BBVA que sobe 1,03% para 10,295 euros. O Deutsche Bank valoriza 0,47% para 47,10 euros. O ING sobe 0,43% para 7,903 euros e o HSBC aprecia 0,19% para 680,9 pence.

Também o sector das petrolíferas está a negociar no verde. A BP continua com ganhos perto dos 2% depois de ter anunciado ontem o fim definitivo do poço que derramou petróleo para o Golfo do México durante meses. A empresa britânica sobe 1,73% para 418,45 pence. Ainda, a Shell sobe 0,76% para 1917,5 pence. A Repsol sobe 1,74% para 19,33 euros e a Total sobe 0,42% para 39,07 euros.