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Euronext Lisbon segue limitada por receios de terrorismo

A bolsa portuguesa seguia a negociar positiva, a par das principais praças europeias. O sentimento de receio de novos ataques terroristas tem limitado os ganhos das bolsas, consideram os analistas.

26 de Março de 2004 às 12:40
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A bolsa portuguesa seguia a negociar positiva, a par das principais praças europeias. O sentimento de receio de novos ataques terroristas tem limitado os ganhos das bolsas, consideram os analistas.

O PSI-20 avançava 0,12% para os 7.514,19 pontos, com 10 empresas a subir, cinco a descer e cinco inalteradas.

Os ganhos da Euronext Lisbon e das principais praças europeias têm sido limitados por um sentimento de receio no mercado, isto apesar de ontem tanto as bolsas da Europa como os Estados Unidos terem encerrado com ganhos.

«As bolsas europeias abriram sem grande força, o que é estranho depois de ontem as bolsas norte-americanas terem fechado em alta, sobretudo o Nasdaq. O sentimento dominante no mercado é o receio de ataques terroristas» disse ao Canal de Negócios (www.negocios.pt) Vasco Balixa, da Ok2Deal.

A divulgação da queda do indicador de confiança dos empresários alemães, apesar de ser já uma tendência esperada, também ajudou a limitar a subida das praças europeias.

O PSI-20 seguia impulsionado pelos ganhos da EDP e do BCP. «Não há grandes destaques entre os títulos portugueses, está tudo em terreno misto, sem grande vontade de subir» afirmou Vasco Balixa.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] crescia 0,44% para os 2,26 euros. O mercado eléctrico ibérico (MIBEL) poderá iniciar-se mesmo sem ter sido ratificado pelos parlamentos de Portugal e Espanha, disse uma fonte do Ministério da Economia à Lusa.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] crescia 0,50% para os 2,01 euros. O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN seguia inalterado nos 14,00 euros e o Banco BPI [BPIN] recuava 0,31% para os 3,19 euros.

A Cofina [COFI] crescia 2,61% para os 3,15 euros. A empresa detentora do Jornal e Canal de Negócios atingiu durante a sessão de hoje o valor mais elevado desde Dezembro de 2000, nos 3,25 euros, um dia depois de ter anunciado um crescimento de 12% das receitas da sua participada de media Investec, relativas aos dois primeiros meses do ano.

Em máximos de pelo menos 52 semanas estiveram também a Semapa [SEMA] e a Efacec [EFA]. O «Diário Económico» adianta na sua edição de hoje que a Semapa é a favorita para vencer o concurso de privatização de 30% da Portucel [PTCL].

As acções da Jerónimo Martins [JMAR] ganhavam 0,80% para os 8,87 euros. O Jornal de Negócios noticia hoje que o Banco Privado Português (BPP) apresentou uma lista conjunta com a família Soares dos Santos para os órgãos sociais do grupo de distribuição.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] caía 0,44%, para 9,05 euros.

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