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Euronext Lisbon reforça tendência de subida com BCP e PT

A Euronext Lisbon seguia a valorizar 1,06% a meio do dia, superando os ganhos das principais bolsas europeias. O índice português continuava a ser suportado pelo desempenho das acções do Banco Comercial Português (BCP) e Portugal Telecom (PT).

23 de Fevereiro de 2004 às 13:13
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A Euronext Lisbon seguia a valorizar 1,06% a meio do dia, superando os ganhos das principais bolsas europeias. O índice português continuava a ser suportado pelo desempenho das acções do Banco Comercial Português (BCP) e Portugal Telecom (PT).

O PSI-20 [PSI20] avançava 1,06% para os 7.583,05 pontos, com 16 empresas a subir, três em queda e uma inalterada. Na Europa a tendência também era de ganhos, embora com um ligeiro abrandamento em relação às primeiras horas do dia.

«Está a ser um dia muito calmo, não há indicadores a divulgar hoje – se as coisas animarem será só depois da abertura das bolsas dos Estados Unidos», afirmou ao Canal de Negócios (www.negocios.pt) Francisco Guarmon, da Probolsa.

A liderar os ganhos da bolsa portuguesa seguia o Banco Comercial Português (BCP) [BCP], que hoje cotou num novo máximo nos 2,08 euros, valor a que se mantinha, com uma valorização de 3,48%.

A instituição bancária continuava a beneficiar das notícias avançadas na sexta-feira, segundo as quais o polaco Bank Millennium, controlado em 50% pelo BCP, revelou que o Santander Central Hispano (SCH), através do CC Bank Polonia, vai pagar um total de 2,120 mil milhões de zlotys (433,89 milhões de euros) pela carteira de crédito não hipotecário da sociedade financeira Polskie Towarzystwo Finansowe (PTF).

Por outro lado, o Banco BPI [BPIN] liderava as perdas, caindo 1,25% para os 3,16 euros. «O BPI tem andado neste intervalo, dos 3 aos 3,20 euros. Enquanto não sair daí, ou para um lado ou para outro, não há razões para alarme», disse Francisco Guarmon.

O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] valorizava 0,7% para os 14,16 euros, depois de durante a manhã ter tocado num máximo de, pelo menos, 52 semanas, nos 14,20 euros.

A impulsionar a Euronext Lisbon para um dia de ganhos está também a Portugal Telecom (PT) [PTC], que avançava 1,59% para os 8,96 euros, enquanto a sua participada PT Multimédia [PTM] continuava a ganhar 1,82% para os 17,90 euros, recuando depois de ter registado um máximo desde Dezembro de 2001, nos 18,05 euros.

Também a tocar em máximos esteve a Sonae SGPS [SON], que cotou nos 0,98 euros, um máximo de Junho de 2001, com uma valorização de 5,38%.

A «holding» de Belmiro de Azevedo estará a ser impulsionada pelas notícias que dão conta do interesse da Semapa [SEMA] para avançar para a privatização da Portucel, mas quer ter um acordo com a Sonae para que esta aliene a sua participação de 25% na papeleira. «A Sonae mantém a tendência que tem vindo a demonstrar ao longo dos últimos meses, que é de crescimento», disse a mesma fonte de mercado.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] seguia a ganhar 0,44% para os 2,27 euros, situando-se entre os títulos mais negociados da sessão. Os mais negociados eram os da ParaRede [PARA] e da Sonae SGPS com seis milhões e 16 milhões de títulos transaccionados, respectivamente.

Duas outras empresas que registaram máximos durante a manhã foram a Novabase [NBA] e a Brisa [BRISA]. A primeira registou um máximo de 12 meses nos 7,40 euros, seguindo a ganhar 1,12% para os 7,25 euros. A concessionária de auto-estradas, por sua vez, mantinha-se inalterada nos 5,85 euros depois de ter estabelecido um máximo nos 5,88 euros.

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