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Euronext Lisbon cai menos que a Europa; PT e EDP pressionam

A bolsa nacional negociava com uma liquidez reduzida, com a PT e a EDP a comandarem as quedas e a Sonae a lutar contra a corrente. As bolsas europeias também depreciavam – pressionadas pelas farmacêuticas – mas a amplitude das quedas era superior. O PSI-2

26 de Julho de 2004 às 12:53
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A bolsa nacional negociava com uma liquidez reduzida, com a PT e a EDP a comandarem as quedas e a Sonae a lutar contra a corrente. As bolsas europeias também depreciavam – pressionadas pelas farmacêuticas – mas a amplitude das quedas era superior. A Impresa, em reacção às contas hoje desvendadas, valorizava 2%. O PSI-20 resvalava 0,11%.

O PSI-20 [psi20] marcava 7.782,40 pontos, com sete acções do índice a valorizarem, outras sete em queda e as restantes seis inalteradas.

Um operador contactado pelo Jornal de Negócios Online destacou a Impresa como uma das «poucas empresas que mexia, mas relacionada com os resultados apresentados». «A liquidez continua muita fraca», concluiu.

A Sonae SGPS [son] com uma valorização de 1,20% para 0,84 euros e o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] com um ganho de 0,23% para 13,33 euros impediam que o índice português acompanhasse o cenário de quedas que se desenhava nas maiores praças financeiras da Europa.

Estes dois títulos representavam também dois pólos opostos no que respeita à liquidez. A empresa de Belmiro de Azevedo liderava a liquidez do índice com 1,66 milhões de acções a trocarem de carteira, ao passo que o banco de Ricardo Salgado era uma das acções menos líquidas, com pouco mais de cinco mil acções.

Segundo uma «poll» do Jornal de Negócios Online, o BES deverá anunciar amanhã um resultado líquido de 128,2 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, valor que representa um crescimento de 11,5% face aos 115 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2003.

Em Espanha, o Santander Central Hispano, que através do Totta controla cerca de 8% do Banco BPI, confirmou hoje a compra da Abbey National.

Na banca nacional, o banco liderado por Fernando Ulrich [BPIN] e o Banco Comercial Português (BCP) [bcp] negociavam sem alterações de preços, a marcarem 3,01 euros e 1,77 euros, respectivamente.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] e a Electricidade de Portugal (EDP) [edp] eram os dois papéis que mais pressionavam o índice, em queda de 0,59% para 8,44 euros e 0,42% para 2,36 euros, respectivamente.

A Sonaecom seguia inalterada [snc] e a Novabase [nba] depreciava 1,74% para 5,08 euros. Juntamente com a eléctrica, estas são as empresas que têm agendadas para esta semana a divulgação das contas trimestrais e semestrais.

Hoje foi a vez da Impresa [ipr] e da Media Capital [mcp] publicarem as contas dos primeiros seis meses de 2004. A Impresa, que valorizava 2% para 4,08 euros, apurou um resultado líquido de três milhões de euros no primeiro semestre deste ano, contra prejuízos de 6,731 milhões de euros no mesmo período do ano passado. A empresa liderada por Miguel Paes do Amaral reduziu em 47% as perdas referentes ao mesmo período, estando as acções em queda 1,96% para 4 euros.

 

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