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Euro recua com aumento da inflação mensal europeia em Setembro

O euro desvalorizava 0,53% face ao dólar, depois da taxa de inflação da Zona Euro ter aumentado 0,3% em Setembro, face ao mês anterior, uma progressão mensal superior à estimada pelos analistas.

17 de Outubro de 2001 às 18:18
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O euro desvalorizava 0,53% face ao dólar, depois da taxa de inflação da Zona Euro ter aumentado 0,3% em Setembro, face ao mês anterior, uma progressão mensal superior à estimada pelos analistas.

A moeda única cotava nos 0,9036 dólares e transaccionava nos 109,40 ienes, registando uma queda de 0,63% relativamente à divisa japonesa.

A subida mensal do índice de preços no consumidor (IPC) da Zona Euro surpreendeu os analistas, cujas previsões apontavam para um aumento na ordem dos 0,1%.

Apesar da subida face a Agosto, a taxa de inflação homóloga da Zona Euro recuou para os 2,5%, face aos anteriores 2,7%, aproximando-se da meta de 2% traçada pelo Banco Central Europeu (BCE) para este indicador.

Os dados divulgados hoje indiciam que as pressões inflacionistas da Zona Euro estão a abrandar, apesar de a um ritmo inferior ao previsto, o que facilitaria uma descida dos juros por parte do BCE, para estimular o crescimento económico.

No entanto, o BCE já afirmou que o nível actual da sua taxa directora, que está nos 3,75%, é o «adequado» para assegurar a expansão da economia no longo prazo, sugerindo que não pretende reduzir o preço do dinheiro nos próximos tempos, apesar dos sinais de abrandamento da Zona Euro.

Nos Estados Unidos (EUA), o presidente da Reserva Federal (FED), Alan Greesnpan, defendeu hoje que a maior economia mundial recuperou dos níveis de depressão que se seguiram imediatamente aos ataques terroristas de 11 de Setembro, apesar de considerar que «uma recuperação sustentada é incerta».

As declarações de Greenspan indiciam que a autoridade monetária norte-americana poderá baixar os juros novamente, apesar de já ter efectuado oito descidas desde o início deste ano, num total de 400 pontos base, para os actuais 2,5%.

A queda dos juros costuma estimular o crescimento económico, através da diminuição dos encargos associados à contracção de financiamentos. No entanto, este movimento pode levar ao incremento das pressões inflacionistas, devido ao aumento da procura.

Cada euro vale 200,482 escudos.

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