Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Euro pouco alterado após queda da produção industrial nos EUA

O euro seguia pouco alterado, a ganhar 0,9% face ao dólar, depois da produção industrial norte-americana ter recuado em Setembro pelo 12º mês consecutivo, gerando expectativas de novos cortes de juros por parte da Reserva Federal (FED).

16 de Outubro de 2001 às 17:51
  • ...
O euro seguia pouco alterado, a ganhar 0,9% face ao dólar, depois da produção industrial norte-americana ter recuado em Setembro pelo 12º mês consecutivo, gerando expectativas de novos cortes de juros por parte da Reserva Federal (FED).

A moeda única cotava nos 0,9101 dólares e transaccionava nos 110,35 ienes, registando uma valorização de 0,46% relativamente à divisa nipónica.

A produção industrial norte-americana caiu 1% em Setembro, face ao mês anterior, confirmando os receios de que os atentados que ocorreram no mês passado contribuíram para agravar a tendência de abrandamento da maior economia mundial.

Nos dias que se seguiram aos ataques terroristas de 11 de Setembro, várias fábricas permaneceram encerradas e nas semanas seguintes o retorno à normalidade foi afectado pelas interrupções de remessas de matérias-primas provenientes do estrangeiro, devido ao aumento das medidas de segurança nas fronteiras.

Com a descida verificada em Setembro, o período de queda continuada da produção industrial norte-americana alargou-se para os 12 meses, passando a ser o maior desde 1944, quando os EUA estavam envolvidos na II Guerra Mundial.

Este facto poderá levar o FED a considerar novos cortes das taxas de juro nos próximos meses, na tentativa de combater a desaceleração da economia e evitar uma recessão.

Desde o início do ano, o FED baixou a sua taxa directora num total de 400 pontos base, para os actuais 2,5%, colocando o preço do dinheiro nos EUA no nível mais baixo em quase 30 anos.

Amanhã, o presidente da autoridade monetária norte-americana, Alan Greenspan, vai discursar perante o Congresso norte-americano, com os mercados a aguardarem por sinais relativos às perspectivas do FED para a evolução da maior economia mundial.

Após a sua última reunião, o FED adiantou que os perigos de abrandamento para a economia dos EUA «ainda não estão afastados», sugerindo que admite a possibilidade de reduzir novamente os juros.

Na Zona Euro, por outro lado, o Banco Central Europeu (BCE) afirmou recentemente que a sua actual taxa directora de 3,75% é «adequada» para proporcionar o aumento do ritmo de crescimento económico no longo prazo, indiciando que não pretende baixar o preço do dinheiro proximamente.

A descida dos juros costuma estimular a economia, através da diminuição dos encargos associados à contracção de empréstimos por parte de particulares e empresas, o que lhes permite aumentar os seus níveis de consumo e investimento.

Cada euro vale 200,482 escudos.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio