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Euro pouco alterado após aumento do desemprego nos EUA

O euro seguia pouco alterado, a perder 0,12% face ao dólar, depois da taxa de desemprego dos Estados Unidos (EUA) ter aumentado em Outubro, gerando expectativas de novos cortes dos juros por parte da Reserva Federal (FED).

02 de Novembro de 2001 às 17:49
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O euro seguia pouco alterado, a perder 0,12% face ao dólar, depois da taxa de desemprego dos Estados Unidos (EUA) ter aumentado em Outubro, gerando expectativas de novos cortes dos juros por parte da Reserva Federal (FED).

A moeda única negociava nos 0,9014 dólares e registava uma desvalorização de 0,37% relativamente à divisa nipónica, ao transaccionar nos 109,68 ienes.

A taxa de desemprego dos EUA cresceu em Outubro para os 5,4%, acima dos 4,9% registados em Setembro, com esta subida a superar as previsões dos analistas, que apontavam para uma progressão até aos 5,2%.

No mês de Outubro, o número de norte-americanos desempregados cresceu em mais de 400 mil, o que poderá repercutir-se negativamente na confiança dos consumidores e no consumo, que representa cerca de 75% do produto interno bruto (PIB) dos EUA.

Os analistas acreditam que face aos últimos indicadores económicos, o FED ver-se-á forçado a baixar novamente o preço do dinheiro nos Estados Unidos, de forma a estimular a economia.

O PIB norte-americano recuou 0,4% no terceiro trimestre deste ano, uma queda que apesar de ser inferior aos 1% previstos, veio consolidar as expectativas de que a maior economia mundial está prestes a entrar em recessão.

Desde o início do ano, o FED baixou a sua taxa directora num total de 400 pontos base, para os 2,5%, o nível mais reduzido dos últimos trinta anos.

A descida dos juros costuma estimular o investimento e o consumo, através da diminuição dos encargos afectos à contracção de financiamentos por parte de particulares e empresas.

Cada euro vale 200,482 escudos.

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