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Euro pouco alterado após aumento do desemprego nos EUA
O euro seguia pouco alterado, a perder 0,12% face ao dólar, depois da taxa de desemprego dos Estados Unidos (EUA) ter aumentado em Outubro, gerando expectativas de novos cortes dos juros por parte da Reserva Federal (FED).
A moeda única negociava nos 0,9014 dólares e registava uma desvalorização de 0,37% relativamente à divisa nipónica, ao transaccionar nos 109,68 ienes.
A taxa de desemprego dos EUA cresceu em Outubro para os 5,4%, acima dos 4,9% registados em Setembro, com esta subida a superar as previsões dos analistas, que apontavam para uma progressão até aos 5,2%.
No mês de Outubro, o número de norte-americanos desempregados cresceu em mais de 400 mil, o que poderá repercutir-se negativamente na confiança dos consumidores e no consumo, que representa cerca de 75% do produto interno bruto (PIB) dos EUA.
Os analistas acreditam que face aos últimos indicadores económicos, o FED ver-se-á forçado a baixar novamente o preço do dinheiro nos Estados Unidos, de forma a estimular a economia.
O PIB norte-americano recuou 0,4% no terceiro trimestre deste ano, uma queda que apesar de ser inferior aos 1% previstos, veio consolidar as expectativas de que a maior economia mundial está prestes a entrar em recessão.
Desde o início do ano, o FED baixou a sua taxa directora num total de 400 pontos base, para os 2,5%, o nível mais reduzido dos últimos trinta anos.
A descida dos juros costuma estimular o investimento e o consumo, através da diminuição dos encargos afectos à contracção de financiamentos por parte de particulares e empresas.
Cada euro vale 200,482 escudos.