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Euro ganha quase 1% com contracção do PIB nos EUA

O euro valorizava 0,94% face ao dólar, depois do produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos (EUA) ter recuado 1,1% no terceiro trimestre, uma queda superior à esperada pelos analistas.

30 de Novembro de 2001 às 16:31
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O euro valorizava 0,94% face ao dólar, depois do produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos (EUA) ter recuado 1,1% no terceiro trimestre, uma queda superior à esperada pelos analistas.

A moeda única negociava nos 0,8959 dólares e registava uma valorização de 0,28% relativamente à divisa nipónica, transaccionando nos 110,24 ienes.

O PIB norte-americano encolheu 1,1% no terceiro trimestre deste ano, face à descida de 0,4% inicialmente prevista, segundo os dados revistos apresentados hoje pelo Governo dos EUA.

A generalidade dos analistas aguardava uma contracção inferior para o PIB da maior economia mundial, de cerca de 1% entre Julho e Setembro.

Os números divulgados hoje reforçaram as expectativas de que a economia norte-americana está prestes a entrar em recessão técnica, gerando ainda receios de que a mesma poderá estender-se por um período mais longo que o previsto até ao momento.

A cotação da moeda única era ainda impulsionada pelo abrandamento da inflação da Zona Euro, que em Novembro se situou nos 2,1%, face aos 2,4% registados no mês anterior, de acordo com os dados do Eurostat.

O valor registado em Novembro foi o mais baixo dos últimos 18 meses, aproximando a inflação europeia da meta de 2% traçada pelo Banco Central Europeu (BCE) para este indicador.

Estes dados permitem ao BCE dispor de mais espaço para voltar a baixar os juros na Zona Euro, na tentativa de estimular o crescimento económico, depois de já ter efectuado reduções totais de 150 pontos base na sua taxa directora este ano, para os actuais 3,75%.

Nos EUA, também são esperados novos cortes de juros por parte da Reserva Federal (FED), apesar das diminuições de 450 pontos base realizadas desde Janeiro terem colocado o preço do dinheiro nos 2%, o nível mais baixo dos últimos 40 anos.

A descida dos juros costuma impulsionar o investimento e o consumo, devido à redução dos encargos associados à contracção de empréstimos. No entanto, este movimento pode provocar também o aumento das pressões inflacionistas, devido ao acréscimo da procura.

Cada euro vale 200,482 escudos).

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