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Euro ganha com sinais de abrandamento económico nos EUA

O euro valorizava 0,54% face ao dólar, beneficiando da divulgação de indicadores económicos que apontam para a continuação da tendência de abrandamento da economia dos Estados Unidos (EUA).

01 de Outubro de 2001 às 17:35
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O euro valorizava 0,54% face ao dólar, beneficiando da divulgação de indicadores económicos que apontam para a continuação da tendência de abrandamento da economia dos Estados Unidos (EUA).

A divisa europeia negociava nos 0,9163 dólares e registava uma progressão de 1,19% relativamente à moeda nipónica, ao valer 110,15 ienes.

O índice NAPM, da National Association of Purchasing Management, que mede a evolução da produção manufactureira dos Estados Unidos, caiu em Setembro para os 47 pontos, depois de situar-se nos 47,9 pontos no mês anterior.

Esta queda foi menor que a estimada pelos analistas, mas representou o 14º mês consecutivo de contracção do sector, sugerindo que a recuperação da indústria norte-americana não deverá ter lugar nos próximos meses.

Nos EUA, foi ainda divulgado hoje que os gastos dos consumidores aumentaram 0,2% em Agosto, uma subida abaixo da esperada, enquanto os rendimentos das famílias mantiveram-se inalterados, o que não acontecia desde Janeiro de 1994.

Estes dados indiciam que os norte-americanos já estavam receosos com a conjuntura económica, mesmo antes dos ataques terroristas de 11 de Setembro, pelo que os recentes acontecimentos poderão levar ao agravamento desta tendência.

A Reserva Federal (FED) vai reunir amanhã para decidir sobre uma possível descida da sua taxa de juro de referência, com os analistas a anteverem a realização de um corte de 50 pontos base, para os 2,5%.

Desde o início do ano, a autoridade monetária norte-americana já baixou o preço do dinheiro por oito vezes, num total de 350 pontos base, na tentativa de suster a confiança dos consumidores e relançar o crescimento da maior economia mundial.

Até final deste ano, os analistas esperam que o FED reduza a sua taxa directora até aos 2%, colocando-a no nível mais baixo desde 1962.

Na Zona Euro, o Banco Central Europeu (BCE) cortou os juros por duas vezes desde o início do ano, num total de 75 pontos base para os actuais 3,75%, com a generalidade dos analistas a prever uma nova descida, de pelo menos 25 pontos base, até final de Outubro.

A queda dos juros costuma estimular o crescimento económico, através da diminuição dos encargos afectos à contracção de financiamentos, permitindo aos particulares e empresas aumentarem os seus níveis de consumo e investimento.

Cada euro vale 200,482 escudos.

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