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Euro ganha com expectativa sobre discurso de Greenspan

O euro valorizava 0,4% face ao dólar, com os mercados a aguardarem pelo discurso de amanhã do presidente da FED, Alan Greenspan, na expectativa de novas indicações sobre possíveis alterações nas taxas de juro.

16 de Abril de 2002 às 18:57
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O euro valorizava 0,4% face ao dólar, com os mercados a aguardarem pelo discurso de amanhã do presidente da Reserva Federal (FED), Alan Greenspan, na expectativa de novas indicações sobre possíveis alterações nas taxas de juro.

A moeda única [EUR] cotava nos 0,8831 dólares e registava uma queda de 0,4% relativamente à divisa nipónica, ao transaccionar nos 115,74 ienes.

Alan Greenspan vai discursar amanhã perante os membros do Congresso norte-americano, com os investidores a acreditarem que o responsável máximo da FED poderá dar um indício acerca da altura escolhida para iniciar um ciclo de subida das taxas de juro nos EUA.

A FED alterou recentemente a sua inclinação em termos de política económica para «neutral», passando a considerar que o abrandamento económico e a inflação representam perigos de idêntica grandeza para os Estados Unidos.

Esta alteração indicia que a FED está a preparar-se para aumentar o preço do dinheiro nos EUA, que actualmente se encontra nos 1,75%, o valor mais baixo em quatro décadas, na sequência dos cortes efectuados no ano passado.

Segundo dados divulgados hoje, a produção industrial norte-americana cresceu 0,7% em Março, o maior incremento desde Março de 2000, num novo indício de retoma da maior economia mundial.

Por outro lado, a inflação nos EUA aumentou 0,3%, abaixo das previsões dos analistas, que anteviam um crescimento mensal na ordem dos 0,5%.

Esta evolução sugere que os preços no consumidor continuam sob controle, o que poderá dar à FED margem de manobra para deixar as taxas de juro inalteradas durante mais algum tempo.

No entanto, os analistas acreditam que os indícios de recuperação da economia poderão levar a FED a subir os juros, para manter a inflação dentro dos níveis actuais, antecipando potenciais efeitos dos aumentos dos preços do petróleo, que já avançaram mais de 30% este ano.

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