Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Euro em queda após dados positivos nos EUA

A moeda única da Zona Euro seguia a desvalorizar face ao dólar depois de ter sido divulgado que a taxa de desemprego nos EUA diminuiu de forma inesperada. O euro aproxima-se, assim da segunda queda semanal consecutiva.

02 de Maio de 2008 às 15:55
  • ...

A moeda única da Zona Euro seguia a desvalorizar face ao dólar depois de ter sido divulgado que a taxa de desemprego nos EUA diminuiu de forma inesperada. O euro aproxima-se, assim da segunda queda semanal consecutiva.

O euro [eur] seguia a cair 0,48% para os 1,5401 dólares depois de ter atingido um mínimo de cinco semanas face ao dólar ao cotar nos 1,5361 dólares.

Foi hoje divulgado que os EUA perderam, no mês de Abril, menos empregos que o que os economistas esperavam, anunciou o Departamento do Trabalho norte-americano, segundo a Bloomberg.

A mesma fonte acrescentou que a queda registada em Abril é a terceira consecutiva, o que pode indicar que o abrandamento económico não aumentou no início do segundo trimestre do ano.

O euro soma assim uma desvalorização semanal de cerca de 1,5%, a maior desde Fevereiro, encaminhando-se para a segunda queda semanal consecutiva, o que não se verifica desde o mês de Dezembro.

Já na sessão de ontem o euro desvalorizou, pressionado pela expectativa de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana efectuou o último corte de juros da actual série, depois de ter reduzido a taxa de referência para os 2%.

"É muito provável que já tenhamos visto os mínimos do dólar" afirmou Robert Sinche do Bank of America.

Também a pressionar o euro está a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) terá de baixar a taxa de juro da Zona Euro. Os economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana acreditam que o BCE deverá cortar a sua taxa de referência dos actuais 4% para os 3,75% até ao final de Setembro e para os 3,5% até ao final do ano.

A autoridade monetária da Zona Euro tem resistido ao corte de juros devido à sua preocupação com a inflação que atingiu os 3,6% no mês de Março, o valor mais elevado dos últimos 16 anos. Porém, o Eurostat avançou com as suas estimativas provisórias que apontam para um abrandamento do aumento dos preços para os 3,3%.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio