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Euro 2004 anima Bolsa nacional

Depois do Comité para o campeonato da Europa ter atribuído a Portugal a organização do campeonato da Europa de 2004, a Bolsa nacional reagiu de imediato em alta. A Somague foi um dos títulos mais beneficados.

12 de Outubro de 1999 às 15:58
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Depois do Comité para o campeonato da Europa ter atribuído a Portugal a organização do campeonato da Europa de 2004, a Bolsa nacional reagiu de imediato em alta. Se Lisboa se encontrava a transaccionar bem abaixo da linha de água, tal como as suas congéneres europeias, depressa recuperou para o BVL30 ficar a perder somente 0,13% e o PSI20 a cair 0,12%.

As construtoras e as cimenteiras foram as principais responsáveis pela puxada nos índices nacionais. Dado já se saber que será a Somague vai construir o novo estádio do Sporting, este foi o título que mais se valorizou, encontrando-se às 15h30 a subir 6,16% para cotar nos 3,79 euros (760 escudos), tendo transaccionado mais de 750 mil títulos. A Engil negociava nos 9,6 euros (1.925 escudos), registando uma valorização de 3,23%.

A Cimpor disparou para os 15,85 euros (3.178 escudos), mais 2,13% do que a cotação de fecho do dia anterior. A Semapa, que se encontrava a transaccionar em terreno negativo, inverteu de imediato a tendência para registar uma valorização de 1,12%.

Para o campeonato da Europa, serão construídos cinco novos estádios em Portugal e remodelados outros tantos, num investimento total de 299,28 milhões de euros (60 milhões de contos). As receitas previstas com a organização do Euro 2004 ascendem a 172,09 milhões de euros (34,5 milhões de contos), dos quais 139,66 milhões de euros (28 milhões de contos) provenientes da entrada de turistas em Portugal.

Um analista contactado pelo Canal de Negócios salientou que «apesar de ter um impacto positivo em diversos títulos do nosso mercado, esta subida deve-se mais ao impacto psicológico da notícia, pois um investimento de cerca de 299,28 milhões de euros (60 milhões de contos) em cerca de três anos não é significativo». «Este evento é importante para as construtoras portuguesas, mas nunca poderá ter o impacto que teve a Expo98», acrescenta o mesmo analista.

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