Notícia
EUA superam China como maior emissor de bitcoins do mundo após ordem de expulsão de Pequim
A China representa agora 0% da força emissora de nova bitcoin, depois de o país ter apertado a regulação. As empresas mudaram-se para outras geografias, com os EUA a ganharem protagonismo.
Os EUA ultrapassaram a China como maior minerador de bitcoins do mundo, numa altura em que as maiores empresas do setor se recolocaram noutras geografias, de acordo com os dados da Universidade de Cambridge.
A "hashrate" - que mede a velocidade com que o próximo bloco de bitcoins é minerado - caiu de 44% para 0% entre maio e julho deste ano na China. Em sentido contrário está a taxa de mineração dos EUA, que aumentou de 17% em abril para os 35% em agosto. O Cazaquistão, vizinho da China, subiu de 1'% para 18% no mesmo período. Em Portugal, a taxa é de 0,02%.
Este movimento dá-se depois de em junho, as autoridades chinesas terem dado ordem de expulsão para grande parte dos mineradores de bitcoins em várias regiões do país. Tal exigência, por um lado, trouxe uma nova queda ao preço da bitcoin, mas, por outro, tornou a mineração desta criptomoeda mais rentável.
Até abril de 2021, a China era o palco para 65% de toda a mineração de bitcoins no mundo, de acordo com a Universidade de Cambridge. E, se uma pequena parte desta mineração é feita com recurso a energia renovável, como o uso da hidroeletricidade em Sichuan, estima-se que a grande maioria seja feita através de carvão.
Apesar de não existirem números concretos sobre a quantidade de moedas que são criadas a partir de fontes poluentes, o encerramento de uma mina de carvão em Xijiang, em abril, uma zona desértica no Norte da China, a quase 2.000 quilómetros de Sichuan, poderá ter levantado a ponta do véu. Isto porque nos dois dias em que a mina esteve sem funcionar, a mineração de bitcoin caiu cerca de um terço em todo o mundo.
De acordo com o mesmo índice da Universidade de Cambridge, a região de Xijiang é onde estavam quase 40% de todos os mineradores do país, até abril deste ano. Sichuan (9,6%) surge em segundo lugar.
Minerar bitcoins é o processo de criar nova moeda. Um minerador de bitcoin corre um programa no computador que tenta resolver um "puzzle", ou chegar a uma chave (chamada "hash"), antes de todos os outros mineradores, de forma a chegar o mais rápido possível ao próximo bloco de bitcoins.
A "hashrate" - que mede a velocidade com que o próximo bloco de bitcoins é minerado - caiu de 44% para 0% entre maio e julho deste ano na China. Em sentido contrário está a taxa de mineração dos EUA, que aumentou de 17% em abril para os 35% em agosto. O Cazaquistão, vizinho da China, subiu de 1'% para 18% no mesmo período. Em Portugal, a taxa é de 0,02%.
Até abril de 2021, a China era o palco para 65% de toda a mineração de bitcoins no mundo, de acordo com a Universidade de Cambridge. E, se uma pequena parte desta mineração é feita com recurso a energia renovável, como o uso da hidroeletricidade em Sichuan, estima-se que a grande maioria seja feita através de carvão.
Apesar de não existirem números concretos sobre a quantidade de moedas que são criadas a partir de fontes poluentes, o encerramento de uma mina de carvão em Xijiang, em abril, uma zona desértica no Norte da China, a quase 2.000 quilómetros de Sichuan, poderá ter levantado a ponta do véu. Isto porque nos dois dias em que a mina esteve sem funcionar, a mineração de bitcoin caiu cerca de um terço em todo o mundo.
De acordo com o mesmo índice da Universidade de Cambridge, a região de Xijiang é onde estavam quase 40% de todos os mineradores do país, até abril deste ano. Sichuan (9,6%) surge em segundo lugar.
Minerar bitcoins é o processo de criar nova moeda. Um minerador de bitcoin corre um programa no computador que tenta resolver um "puzzle", ou chegar a uma chave (chamada "hash"), antes de todos os outros mineradores, de forma a chegar o mais rápido possível ao próximo bloco de bitcoins.