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El Salvador tenciona financiar-se com obrigações em bitcoin
Sem avançar detalhes, o ministro acrescentou: "Esta tarde, reunimo-nos com alguns investidores e só eles estavam interessados em 200 milhões" de dólares.
05 de Janeiro de 2022 às 07:11
El Salvador tenciona emitir obrigações bitcoin entre fevereiro e março, disse terça-feira o ministro das Finanças, Alejandro Zelaya, que se manifestou esperançado em que esta estratégia "tenha êxito".
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou, em 21 de novembro de 2021, um projeto denominado 'Bitcoin City', financiado inicialmente com obrigações emitidas nesta moeda digital, pelo que o governo vai emitir dívida pública em bitcoins no montante de mil milhões de dólares (886 milhões de euros).
"A emissão de obrigações bitcoin pode ser entre fevereiro e março deste ano, pelo que a partir da emissão veremos se temos êxito nesta estratégia. Acredito que sim", disse Zelaya durante uma conferência de imprensa.
Sem avançar detalhes, o ministro acrescentou: "Esta tarde, reunimo-nos com alguns investidores e só eles estavam interessados em 200 milhões" de dólares.
O ministro garantiu que "não se vai abandonar o mercado de valores tradicional, vai-se continuar a emitir obrigações no mercado tradicional e ver como decorre a estratégia de obrigações em bitcoins".
Para o economista Ricardo Castaneda, do Instituto Centroamericano de Estudos Fiscais, o facto de El Salvador querer colocar obrigações em bitcoins "é uma medida desesperada".
Durante uma entrevista recente à Efe, advertiu: "Se correr bem, o presidente Bukele aparece como exemplo e pode dizer aos organismos multilaterais e à comunidade internacional que não precisa deles, mas se corre mal é a população que perde".
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou, em 21 de novembro de 2021, um projeto denominado 'Bitcoin City', financiado inicialmente com obrigações emitidas nesta moeda digital, pelo que o governo vai emitir dívida pública em bitcoins no montante de mil milhões de dólares (886 milhões de euros).
Sem avançar detalhes, o ministro acrescentou: "Esta tarde, reunimo-nos com alguns investidores e só eles estavam interessados em 200 milhões" de dólares.
O ministro garantiu que "não se vai abandonar o mercado de valores tradicional, vai-se continuar a emitir obrigações no mercado tradicional e ver como decorre a estratégia de obrigações em bitcoins".
Para o economista Ricardo Castaneda, do Instituto Centroamericano de Estudos Fiscais, o facto de El Salvador querer colocar obrigações em bitcoins "é uma medida desesperada".
Durante uma entrevista recente à Efe, advertiu: "Se correr bem, o presidente Bukele aparece como exemplo e pode dizer aos organismos multilaterais e à comunidade internacional que não precisa deles, mas se corre mal é a população que perde".