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EDP leva bolsa a registar quinta subida consecutiva (act)

A bolsa nacional fechou a subir pela quinta sessão consecutiva impulsionada pela Energias de Portugal. Contrariando a tendência europeia, o  PSI-20 avançou 0,08% com a Portugal Telecom a travar maiores ganhos.

04 de Novembro de 2005 às 17:05
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A bolsa nacional fechou a subir pela quinta sessão consecutiva impulsionada pela Energias de Portugal. Contrariando a tendência europeia, o  PSI-20 avançou 0,08% com a Portugal Telecom a travar maiores ganhos.

O principal índice da bolsa nacional cotou nos 7.882,40 pontos com dez acções a subir, nove em queda e uma inalterada numa sessão em que foram negociados 130,3 milhões de euros.

A Energias de Portugal [edp] avançou 0,43% para os 2,36 euros. A eléctrica anunciou hoje que a sua participada espanhola HC Energia deverá atingir uma facturação entre 28 e 32 milhões de euros com o fornecimento de energia à Renfe em 2006, sendo que a adjudicação definitiva será realizada em meados de Dezembro.

Por outro lado, a participada brasileira, a Energias do Brasil, retomou o fôlego de expansão e toma agora um posicionamento «altamente comprador» no mercado de produção de energia eléctrica brasileiro. António Martins da Costa, presidente executivo da empresa, não esconde o entusiasmo nesta fase da vida da empresa.

A Cimpor [cimp] também impulsionou com uma subida de 2% para os 4,58 euros, bem como o Banco Espírito Santo [besnn], que somou 0,75% para os 13,40 euros. Na restante banca, o Banco Comercial Português [bcp] fechou, por outro lado, a cair 0,47% para os 2,13 euros, enquanto o Banco BPI [bpin] somou 0,28% para os 3,60 euros.

Pedro Correia da Silva, operador da Título, disse ao Jornal de Negócios Online que «até haver confirmação» do negócio do banco romeno BCR, as acções do BCP não deverão registar grandes alterações, acrescentando que «se não comprar [o BCR] deverá subir certamente».

Do lado das subidas esteve também a Sonae SGPS [son], cujas acções valorizaram 0,74% para os 1,36 euros depois de ontem ter apresentado resultados que ficaram aquém da generalidade dos analistas. No entanto a maioria dos especialistas estima um «bom» quarto trimestre.

A travar maiores ganhos fechou a Portugal Telecom [ptc] com uma queda de 0,66% para os 7,55 euros bem como a sua participada PT Multimédia [ptm] que escorregou 0,44% para os nove euros.

A Brisa [brisa] fechou a cair pela terceira sessão consecutiva, voltando a ser pressionada pela subida das «yields» das obrigações europeias, que tornam os investimentos em empresas de elevado «dividend yield» menos atractivo. Assim, a empresa liderada por Vasco de Mello fechou em queda de 0,15%, para os 6,51 euros, no dia em que realizou o seu «Investor Day». Nas últimas dez sessões as «yields» subiram em nove.

Sumolis dispara mais de 4% e regista maior volume desde Dezembro de 2004

Fora do PSI-20, a Sumolis ganhou 4,49% para os 1,63 euros, depois de ter valorizado mais de 8% para os 1,69 euros, o que corresponde ao nível mais elevado desde Maio de 2004. A empresa registou o volume mais elevado desde Dezembro de 2004, com 190,9 mil acções, o que compara com a média diária dos últimos seis meses de  8,09 mil

A Sumolis, em conjunto com o grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), comprou a Compal e a Nutricafés à Nuntriveste por 426 milhões de euros, criando o segundo maior grupo de bebidas, sendo apenas superado, em termos de facturação, pela Unicer. «É um passo importante para a expansão da Sumolis» referiu Pedro Correia da Silva, acrescentando que como se trata de um título com pouco volume, «facilmente» faz este tipo de variações.

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