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EDP e BCP pressionam bolsa nacional

A bolsa nacional desvalorizava numa altura em que era pressionada pela EDP e pelo BCP. O PSI-20 recuava 0,11%, contrariando a tendência das congéneres europeias.

26 de Outubro de 2005 às 12:13
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A bolsa nacional desvalorizava numa altura em que era pressionada pela EDP e pelo BCP. O PSI-20 recuava 0,11%, contrariando a tendência das congéneres europeias.

O principal índice nacional [psi20] cedia para os 7.949,86 pontos, com nove acções a subir, oito a cair e três inalterados.

A Energias de Portugal (EDP) [edp] depreciava 0,85% para os 2,32 euros, a primeira queda em cinco sessões. A Iberdrola, que tem uma participação de 4% na Galp e de 5,7% na EDP, disse ontem que estava preparada para manter a mesma ou numa ou noutra.

Para os analistas isto tem um impacto que vai de «neutro a negativo» na eléctrica nacional embora o ministro da Economia, Manuel Pinho, tenha alertado para esta situação há umas semanas e, por isso, não seja notícia. No entanto, os especialistas acreditam que isto poderá colocar «alguma pressão na EDP a médio prazo».

O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] descia 0,44% para os 2,24 euros, enquanto a restante banca seguia a tendência oposta, com o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] a subir 0,38% para os 13,15 euros, um dia antes da apresentação dos resultados dos primeiros nove meses, e o Banco BPI [bpin] a ganhar 0,27% para os 3,71 euros.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] valorizava 0,66% para os 7,6 euros, segundo a Morgan Stanley as acções da PT têm um potencial de valorização de 15% mas sofrem de uma falta de catalisadores. A casa de investimento atribui uma recomendação de «equalweight» e um preço-alvo de 8,70 euros aos títulos da operadora de telecomunicações.

A operação de dispersão de capital em bolsa do portal UOL, o maior da América Latina, deverá envolver 150 a 200 milhões de dólares em venda de acções, sendo uma parte através de aumento de capital e outra parte, de venda secundária, das acções já existentes nas mãos dos actuais accionistas, entre eles, a Portugal Telecom e a família Frias.

Para os analistas do BPI estas notícias deverão ter «pouco impacto» nas contas da PT embora considerem a participação da PT na UOL «importante» uma vez que permite à operadora estar presente no segmento de «media» brasileiro. A participada PT Multimédia [ptm] caía 0,34% para os 8,77 euros.

A Brisa [brisa] seguia com uma queda de 0,6% para os 6,67 euros, depois de ontem ter anunciado, após o fecho do mercado, que os resultados líquidos dos primeiros nove meses cresceram 2,8% para os 163,4 milhões de euros,um valor que saiu em linha com as previsões dos analistas. O tráfego médio diário recuou 3,9%, com a empresa a citar a evolução da economia, o aumento dos combustíveis e a concorrência da SCUT na A1.

A Jerónimo Martins [jamr], que apresentou os resultados dos primeiros nove meses do ano esta manhã, subia 0,58% para os 12,07 euros.

Os resultados apresentados pela Jerónimo Martins ficaram em linha com o esperado pela Lisbon Brokers que reiterou a recomendação de «hold» para as acções da retalhista. Esta impressão contrasta com a do BPI que considera os resultados da empresa «negativos» por terem ficado abaixo das suas estimativas.

Os lucros da empresa ascenderam a 64,2 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor que representa um crescimento de 10,5%. A retalhista afirma que o Pingo Doce e a Biedronka potenciaram este crescimento.

A Impresa [ipr] subia 1,89% para os 4,84 euros, a recuperar da queda superior a 4% registada na sessão de ontem, penalizada pela apresentação de resultados do terceiro trimestre e pela revisão em baixa das estimativas de lucros para este ano.

Hoje foram conhecidos os montantes de investimento publicitário em Setembro, um valor que ascendeu a 294 milhões de euros, representando uma subida de 15,5% face a Agosto, segundo os dados da Marktest.

A televisão continua a ser, destacadamente, o meio que arrecada a maior fatia de investimento publicitário. Em Setembro recebeu um investimento de 208,410 milhões de euros.

A Media Capital [mcp] avançava 0,45% para os 6,67 euros enquanto a Cofina [cofi] perdia 0,3% para os 3,27 euros, depois de quatro sessões a subir.

A Altri [altr], que nos últimos dias registou valorizações acentuadas e renovou o máximo consecutivamente, caía 1,12% para os 2,65 euros.

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