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Dresdner recomenda a venda das acções do BCP

O banco de investimento alemão cortou a recomendação para as acções do BCP para “vender”, sugerindo um “target” de 3,16 euros, 24% abaixo da cotação actual. O  Dresdner diz que a AG de 6 de Agosto não deverá ser vista como um catalisador de OPA, mas antes

05 de Julho de 2007 às 11:41
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O banco de investimento alemão cortou a recomendação para as acções do BCP para "vender", sugerindo um "target" de 3,16 euros, 24% abaixo da cotação actual. O  Dresdner diz que a AG de 6 de Agosto não deverá ser vista como um catalisador de OPA, mas antes como uma "limpeza da velha guarda".

O Dresdner baixou a recomendação do Banco Comercial Português (BCP) [BCP] para "vender", visto que as acções do banco estão a negociar com um prémio de 24% face à avaliação do banco de investimento.

O analista Millan Gudka sugere um preço-alvo de 3,16 euros para as acções do BCP, 24% abaixo da cotação de fecho na sessão de ontem, de 4,17 euros.

Numa nota de "research" emitida esta manhã, o Dresdner diz que a decisão de convocação de uma assembleia geral (AG) para 6 de Agosto, com vista a alterar o modelo de governo do banco, "não deverá ser vista como um catalisador para uma OPA, mas antes como uma limpeza da velha guarda".

O Dresdner refere-se à "velha guarda", como sendo o grupo de dirigentes que apoia o fundador do banco, Jardim Gonçalves, que segundo a imprensa está em rota de colisão com o CEO Paulo Teixeira Pinto.

O modelo de governo é o que parece estar a separar os dois responsáveis: Jardim Gonçalves defende o modelo dualista e os apoiantes de Paulo Teixeira Pinto um modelo clássico, que elimina o conselho geral e de supervisão presidido pelo "chairman".

"Nós vimos o grupo local de accionistas que instigaram a realização da AG como estando a dar suporte ao CEO", Paulo Teixeira Pinto.

"Pensamos que agora as especulações de fusões e aquisições que envolvam o banco estão ultrapassadas e não acreditamos que uma OPA esteja na calha", comenta Millan Gudka.

As acções do BCP negociavam em queda de 1,44% para os 4,11 euros, num dia também de quedas para o sector da banca na Europa.

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