Notícia
Director do IIF desaconselha novas reestruturações da dívida
O director-geral do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Charles Dallara, alertou hoje que a instituição que dirige não vai negociar outros processos de reestruturação de dívida na zona euro, após o plano da Grécia.
09 de Março de 2012 às 21:56
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"Desaconselho fortemente outros governos, outros povos da Europa a tomarem esta via", afirmou Dallara, em entrevista ao canal norte-americano CNBC, citada pela AFP.
Questionado sobre as razões pelas quais tenta dissuadir Portugal ou a Irlanda de eliminarem uma parte da dívida, o responsável referiu complicações e sacrifícios.
"Porque não devem fazê-lo? Porque isso foi extremamente doloroso para os cidadãos gregos, para os dirigentes gregos e para toda a zona euro. Isto foi uma nuvem em cima da zona euro que aí permaneceu durante muito tempo e começou a baixar a confiança", explicou.
De acordo com Charles Dallara, trata-se de uma situação de "carácter único", que reflecte "a dívida e as distorções da economia grega".
O IIF, uma organização mundial com sede em Washington, representou os credores privados nas negociações com Atenas, que se iniciaram em Julho e culminaram hoje na maior reestruturação de dívida da história.
A Autoridade de Gestão da Dívida Pública (PDMA) da Grécia anunciou hoje que 95,7% dos detentores das obrigações gregas irão participar na maior operação de reestruturação de dívida soberana da história.
Questionado sobre as razões pelas quais tenta dissuadir Portugal ou a Irlanda de eliminarem uma parte da dívida, o responsável referiu complicações e sacrifícios.
De acordo com Charles Dallara, trata-se de uma situação de "carácter único", que reflecte "a dívida e as distorções da economia grega".
O IIF, uma organização mundial com sede em Washington, representou os credores privados nas negociações com Atenas, que se iniciaram em Julho e culminaram hoje na maior reestruturação de dívida da história.
A Autoridade de Gestão da Dívida Pública (PDMA) da Grécia anunciou hoje que 95,7% dos detentores das obrigações gregas irão participar na maior operação de reestruturação de dívida soberana da história.