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Dados previsionais operacionais da EDP Renováveis são "neutrais a positivos"

A eólica portuguesa publicou os seus dados previsionais para o terceiro trimestre, com um crescimento da capacidade instalada e uma recuperação da capacidade utilizada nos Estados Unidos. Os analistas aplaudem estes números.

15 de Outubro de 2010 às 10:18
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A recuperação da capacidade utilizada e o crescimento da capacidade instalada foi bem recebida pelos analistas, com o BPI a classificar os resultados como “neutrais a positivos” e o Caixa BI e o Millennium ib a sublinharem o desempenho operacional da cotada.

“Mais uma vez, a EDP Renováveis apresentou fortes resultados operacionais, com a produção a aumentar 35% e a manutenção de capacidade utilizada acima da média, em Espanha”, diz a nota de investimento do Caixa BI, assinada por Helena Barbosa.

A cotada liderada por Ana Maria Fernandes viu a capacidade utilizada crescer em três pontos base nos Estados Unidos, no terceiro trimestre, enquanto na Europa permaneceu inalterada, com a queda do factor de utilização em Portugal a ser compensado por uma melhoria homóloga em Espanha.

A capacidade instalada cresceu 691 MW nos primeiros nove meses do ano, que se vem juntar aos 743 MW que estão sob construção e que permitirão à eléctrica cumprir o seu objectivo de instalação de 1 GW a 1,1 GW’s.

Os BPI refere que a cotada instalou “apenas” 122 MW de electricidade nos Estados Unidos, “reflectindo a prespectiva cautelosa do grupo para este mercado. Esperamos que as novas instalações nos Estados Unidos cresçam para 500 MW em 2010 e decresçam para 200 MW em 2011”, refere a nota de investimento no Iberian Daily desta manhã.

O Millennium ib estima um nível de capacidade instalada de 7.324 MW até ao final do ano, “o que significa que esperamos um aumento da capacidade instalada nos últimos três meses do ano”, refere a nota de analise assinada pela analista Vanda Mesquita.

O BPI, o Millennium ib e o Caixa BI têm recomendações de “comprar” para Renováveis, com um potencial de valorização médio de 74%, face ao actual preço de mercado. As acções sobem 0,44% para 4,074 euros.



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