Notícia
Dados da fintech do grupo Alibaba vão ser integrados no banco central chinês
As informações relativas aos utilizadores e os seus créditos na Ant Group serão disponibilizadas ao banco central chinês. Não aceitação dos novos termos implica descontinuação do serviço.
22 de Setembro de 2021 às 14:43
A Ant Group, tecnológica financeira do grupo chinês Alibaba, anunciou esta quarta-feira que as informações relativas ao crédito dos utilizadores, do seu serviço de pagamento às prestações Huabei, vão ser integradas no sistema do banco central da China.
A imprensa chinesa informou anteriormente que muitos dos utilizadores do serviço de pagamento receberam um aviso através da aplicação móvel, instando-os a aceitar os novos termos de utilizador, que incluem partilhar as suas informações de crédito com o Banco Popular da China (banco central).
Se o utilizador rejeitar os novos termos, fica interdito de usar o serviço Huabei.
As novas condições preocupam vários consumidores, que temem que, a partir de agora, o seu histórico de crédito no Huabei possa prejudicá-los, ao pedirem empréstimos no sistema bancário tradicional.
O comunicado da Ant pretendeu tranquilizar os utilizadores: "O uso normal do Huabei e a manutenção de bons hábitos de consumo não causarão dificuldades na solicitação de outros empréstimos".
Bian Yongzu, pesquisador da Universidade Tsinghua, explicou em declarações ao jornal de notícias económicas Jinrong Yixian que "um sistema de crédito mais completo, preciso e detalhado também favorece a prevenção de riscos financeiros, por ser a infraestrutura financeira básica do país".
O setor digital floresceu rapidamente na China, em parte devido à falta de regulação, ou da aplicação dos regulamentos existentes, algo que mudou, nos últimos meses.
Pequim expandiu o seu escrutínio regulatório no setor de tecnologia e passou a punir praticas monopolistas e a acumulação indevida de dados.
Em abril passado, o grupo Alibaba recebeu uma multa de 18,2 mil milhões de yuans (2,375 milhões de euros), a maior multa por práticas monopolistas na história do país.
JPI // ANP
Lusa/Fim
A imprensa chinesa informou anteriormente que muitos dos utilizadores do serviço de pagamento receberam um aviso através da aplicação móvel, instando-os a aceitar os novos termos de utilizador, que incluem partilhar as suas informações de crédito com o Banco Popular da China (banco central).
As novas condições preocupam vários consumidores, que temem que, a partir de agora, o seu histórico de crédito no Huabei possa prejudicá-los, ao pedirem empréstimos no sistema bancário tradicional.
O comunicado da Ant pretendeu tranquilizar os utilizadores: "O uso normal do Huabei e a manutenção de bons hábitos de consumo não causarão dificuldades na solicitação de outros empréstimos".
Bian Yongzu, pesquisador da Universidade Tsinghua, explicou em declarações ao jornal de notícias económicas Jinrong Yixian que "um sistema de crédito mais completo, preciso e detalhado também favorece a prevenção de riscos financeiros, por ser a infraestrutura financeira básica do país".
O setor digital floresceu rapidamente na China, em parte devido à falta de regulação, ou da aplicação dos regulamentos existentes, algo que mudou, nos últimos meses.
Pequim expandiu o seu escrutínio regulatório no setor de tecnologia e passou a punir praticas monopolistas e a acumulação indevida de dados.
Em abril passado, o grupo Alibaba recebeu uma multa de 18,2 mil milhões de yuans (2,375 milhões de euros), a maior multa por práticas monopolistas na história do país.
JPI // ANP
Lusa/Fim