Notícia
Alibaba dispara quase 9% apesar de multa histórica por práticas anti-concorrenciais
A gigante do comércio online na China foi multada em cerca de 2,8 mil milhões de dólares por parte das autoridades chinesas, após a conclusão de uma investigação que começou em dezembro. Apesar disso, as ações da empresa saíram reforçadas.
Aa ações da Alibaba, empresa de comércio online na China, chegaram a subir 9% a meio da sessão em Hong Kong, mesmo depois de receber uma multa história por parte dos reguladores, devido às suas alegadas práticas anti concorrenciais, que têm permitido que o seu monopólio engorde na região. Ainda assim, a empresa reagiu de forma improvável: agradeceu aos reguladores.
Numa carta aberta divulgada já esta segunda-feira, como reação à multa de 2,8 mil milhões de dólares que recebeu - a maior de sempre -, a Alibaba diz que "não teria alcançado o crescimento sem a regulação e os serviços governamentais sólidos, e a supervisão crítica, tolerância e apoio de todos os nossos constituintes" que foram "cruciais para o nosso desenvolvimento (...) Por isso, estamos cheios de gratidão e respeito".
Como reação a esta multa, os analistas do Morgan Stanley dizem que "apesar do valor recorde da multa, achamos que isso deve suspender uma grande sobrecarga na cotada e mudar o foco do mercado novamente para os fundamentais da empresa". A multa corresponde apenas a 4% do total de vendas registadas pela Alibaba em 2019, apenas na China.
Os reguladores de Pequim abriram uma investigação sobre as práticas suspeitas da Alibaba em dezembro do ano passado, numa altura em que se desconfiava que a empresa estaria a obrigar os seus utilizadores a colocarem os seus produtos à venda em apenas uma plataforma, ameaçando deixar de vender no seu site, caso optassem por tentar fazê-lo num outro site concorrente.
No sábado, o regulador do mercado chinês disse que estas práticas anti-concorrenciais "infringem os negócios dos comerciantes nas plataformas e os direitos e interesses legítimos dos consumidores", com a empresa a dizer que iria implementar mudanças na sua operação, para corrigir estas falhas.
O escrutínio regulatório do governo chinês sobre o império do fundador da Alibaba, Jack Ma, subiu de tom no ano passado, altura em que o multimilionário fez comentários críticos sobre a forma de atuação do regulador no país. E não muito tempo depois, a entrada em bolsa da Ant - uma empresa de serviços financeiros de Ma - foi cancelada por parte dos mesmos reguladores.
O escrutínio chinês sobre as gigantes tecnológicas na China surge na sequência do controlo feito e das multas também aplicadas às gigantes de Wall Street, no ano passado.
Numa carta aberta divulgada já esta segunda-feira, como reação à multa de 2,8 mil milhões de dólares que recebeu - a maior de sempre -, a Alibaba diz que "não teria alcançado o crescimento sem a regulação e os serviços governamentais sólidos, e a supervisão crítica, tolerância e apoio de todos os nossos constituintes" que foram "cruciais para o nosso desenvolvimento (...) Por isso, estamos cheios de gratidão e respeito".
Os reguladores de Pequim abriram uma investigação sobre as práticas suspeitas da Alibaba em dezembro do ano passado, numa altura em que se desconfiava que a empresa estaria a obrigar os seus utilizadores a colocarem os seus produtos à venda em apenas uma plataforma, ameaçando deixar de vender no seu site, caso optassem por tentar fazê-lo num outro site concorrente.
No sábado, o regulador do mercado chinês disse que estas práticas anti-concorrenciais "infringem os negócios dos comerciantes nas plataformas e os direitos e interesses legítimos dos consumidores", com a empresa a dizer que iria implementar mudanças na sua operação, para corrigir estas falhas.
O escrutínio regulatório do governo chinês sobre o império do fundador da Alibaba, Jack Ma, subiu de tom no ano passado, altura em que o multimilionário fez comentários críticos sobre a forma de atuação do regulador no país. E não muito tempo depois, a entrada em bolsa da Ant - uma empresa de serviços financeiros de Ma - foi cancelada por parte dos mesmos reguladores.
O escrutínio chinês sobre as gigantes tecnológicas na China surge na sequência do controlo feito e das multas também aplicadas às gigantes de Wall Street, no ano passado.