O crude cotava hoje em máximos das últimas três semanas com os investidores a anteciparem um corte na produção pelos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, que reunirá na próxima quinta-feira para decidir a dimensão do corte.

O crude [CL1] seguia a subir 1,47% para os 31 dólares (28,54 euros) no dia em que o «brent», [CO1] ou petróleo do Mar do Norte, não negociou por ser feriado na maior parte dos mercados europeus.

Após a Indonésia ter, na semana passada, demonstrado intenção em cortar a produção em cerca de 25% do total, a Venezuela anunciou hoje que a oferta da OPEP está a superar a procura mundial em dois milhões de barris e reiterou a necessidade do corte.

Luís Verma, ministro do petróleo da Venezuela, o terceiro maior produtor da OPEP, afirmou que o país presidido por Hugo Chavez iria diminuir a produção em cerca de 11% para ir ao encontro do corte desejado pela maioria dos países exportadores de petróleo.

Além da Venezuela e da Indonésia, o Irão, Quatar e a Argélia foram alguns dos países que na semana passada apelaram ao corte para que o preço do crude se mantenha entre os 22 e os 28 dólares (20,26 e 25,78 euros). A Arábia Saudita, o maior produtor mundial, ainda não se manifestou em relação ao corte.