O preço do crude caia com os trabalhadores venezuelanos a admitirem negociações com o Governo para pôr termo a uma greve que já dura há cinco dias.

A greve levou à interrupção dos carregamentos de petróleo na Venezuela, que é o quinto maior exportador do mundo.

A indústria petrolífera representa 40% do orçamento do Governo da Venezuela, tendo a greve reforçado o poder negocial dos trabalhadores que aderiram à greve neste sector.

Em causa estão as medidas tomadas pelo presidente Hugo Chavez, que tem aumento a taxa de desemprego e arrastado a economia venezuelana para a recessão.

Em Nova Iorque, o preço do barril de crude [CL1], para entrega em Janeiro, caía 0,77% para os 27,08 dólares (27,06 euros).

Em Londres, o preço do «brent» [CO1] ou petróleo do Mar do Norte, para entrega em Janeiro, cotava nos 25,45 dólares (25,43 euros), desvalorizando 1,36%.