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Cotada portuguesa não apresenta contas: “Auditores com acesso limitado às instalações”

A Reditus comunicou à “polícia das bolsas” que ainda “não logrou até à data de 30 de setembro de 2022 aprovar e publicitar os resultados, individuais e consolidados, relativos ao exercício de 2021”.

Reditus
Francisco Santana Ramos, CEO da Reditus.
01 de Outubro de 2022 às 12:49
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A três meses do fim do exercício de 2022, a Reditus continua sem aprovar e publicitar as contas relativas ao ano passado.

 

"A Reditus – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, vem por este meio comunicar que se mantém os constrangimentos divulgados anteriormente, e por esses motivos não logrou até à data de 30 de Setembro de 2022, aprovar e publicitar os resultados, individuais e consolidados, relativos ao exercício de 2021", anuncia a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), este sábado, 1 de Outubro.

 

"Estando os auditores com acesso limitado às instalações e às rotinas de validação da informação, alertou então a administração da Reditus que estava a ser particularmente moroso proceder ao encerramento das demonstrações financeiras, e, aos auditores, consequentemente, a finalização das auditorias", alega a tecnológica liderada por Francisco Santa Ramos.

 

"E, efetivamente, apesar dos esforços da Reditus, bem como dos seus auditores, o contexto pandémico envolvente causou, assim, perturbações significativas na conclusão do processo de relato financeiro e de divulgação dos seus documentos", explica a empresa, que tem como principal accionista Miguel Pais do Amaral (24,74%), seguido da família Moreira Rato (10,2%), segundo a informação que consta no seu "website".

 

"Por estes motivos a Reditus SGPS, SA. informa que se encontra impossibilitada de cumprir o prazo para a publicação dos seus documentos de prestação de contas individuais e consolidadas, estimando – em função dos elementos actualmente disponíveis - que essa publicação seja concretizada durante o mês de outubro de 2022", conclui a empresa, que tinha fechado o exercício de 2020 com prejuízos de 1,06 milhões d eeuros, valor que compara com um resultado positivo de 49 mil euros no ano anterior.

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