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Conheça os fundos de acções que mais sobem em 2009
Santander Acções Portugal consegue rendibilidade de mais de 21% em 2009 enquanto o PSI-20 não chega a metade. Veja aqui quais os fundos mais rentáveis.
06 de Maio de 2009 às 18:25
Santander Acções Portugal consegue rendibilidade de mais de 21% em 2009 enquanto o PSI-20 não chega a metade. Veja aqui quais os fundos mais rentáveis.
A bolsa portuguesa está entre as que mais sobe no ano entre os principais mercados da Europa. Ganha quase 10%, variação conquistada, em grande parte, durante o "rally" do último mês. No mesmo período, os fundos de acções nacionais conseguiram ampliar aquela forte subida e há mesmo gestores a duplicarem o retorno do índice. Em média, os fundos registam subidas de 15%.
Os sete fundos de investimento, a operar em Portugal e que investem unicamente em títulos nacionais, embora parte do capital possa estar alocado em dívida e em dinheiro, superaram todos a recuperação observada em Abril na praça lisboeta.
O PSI-20 subiu 9,41%, conseguindo a maior subida mensal desde Novembro de 2002, num período em que os índices da Europa e EUA registaram ganhos recorde.
Espírito Santo Acções Portugal quase duplicou o desempenho do índice nacional no mês passado. De acordo com os dados disponibilizados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o fundo conseguiu uma rendibilidade de 17,17% em Abril, sendo que todos superaram o PSI-20.
O fundo do Millennium obteve o pior registo mas, ainda assim, somou mais de 12%.
O último mês foi de forte recuperação. Em Lisboa, apenas três cotadas recuaram, com vários títulos a conseguirem variações de dois dígitos, especialmente as empresas do sector da construção. Casos da Teixeira Duarte, que subiu 63,83%, da Sonae Indústria (54,09%), e da Mota-Engil, que disparou 30,56%.
Mota-Engil com forte peso
A empresa liderada por Jorge Coelho deu um forte contributo aos fundos de acções nacionais, já que estes atribuem à construtora uma ponderação claramente superior à que a Mota-Engil tem no PSI-20, segundo os últimos dados da CMVM, fazendo desta cotada uma das apostas. Também o BES, que apresenta o maior peso nas carteiras dos sete fundos, acelerou os ganhos, ao subir quase 27% em Abril.
No acumulado do ano, o CaixaGest bate o índice, mas por pouco. Este fundo, gerido pela CGD, tem um comportamento ligeiramente superior ao do mercado, com um saldo de 11,51%, enquanto a praça lisboeta soma 9,67%. O Santander Acções Portugal é o que mais sobe, ao conseguir uma evolução duas vezes superior ao índice, apreciando 21,82%. Em média, os fundos ganham 15,68% em 2009.
Ontem, e depois de três sessões consecutivas em alta, a praça portuguesa encerrou em queda.
Desceu ligeiros 0,03% pressionada pela correcção das acções do sector energético, mas chegou a superar a fasquia dos 7.000 pontos, o que já não acontecia desde 15 de Outubro. A Galp Energia e a EDP recuaram, enquanto a EDP Renováveis, que apresenta hoje os resultados trimestrais, impediu maiores quedas.
Nos restantes mercados da Europa, à excepção do britânico FTSE 100, que somou 1,92%, a generalidade recuou, assim como as praças norte-americanas.
No fecho desta edição, o Dow Jones perdia 0,27%. O S&P 500 recuava 0,69% e regressava a "terreno" negativo, no acumulado do ano, depois de ter somado mais de 25% em oito semanas.
A recuperação das bolsas dos EUA tem sido suportada pelos resultados. Depois da banca, são agora as empresas dos restantes sectores que avançam com números melhores do que o antecipado, prolongando o desempenho positivo das bolsas.
Segundo dados compilados pela Bloomberg, é preciso recuar a 2006 para se assistir a um número tão elevado de empresas cujos resultados bateram as previsões.
A bolsa portuguesa está entre as que mais sobe no ano entre os principais mercados da Europa. Ganha quase 10%, variação conquistada, em grande parte, durante o "rally" do último mês. No mesmo período, os fundos de acções nacionais conseguiram ampliar aquela forte subida e há mesmo gestores a duplicarem o retorno do índice. Em média, os fundos registam subidas de 15%.
O PSI-20 subiu 9,41%, conseguindo a maior subida mensal desde Novembro de 2002, num período em que os índices da Europa e EUA registaram ganhos recorde.
Espírito Santo Acções Portugal quase duplicou o desempenho do índice nacional no mês passado. De acordo com os dados disponibilizados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o fundo conseguiu uma rendibilidade de 17,17% em Abril, sendo que todos superaram o PSI-20.
O fundo do Millennium obteve o pior registo mas, ainda assim, somou mais de 12%.
O último mês foi de forte recuperação. Em Lisboa, apenas três cotadas recuaram, com vários títulos a conseguirem variações de dois dígitos, especialmente as empresas do sector da construção. Casos da Teixeira Duarte, que subiu 63,83%, da Sonae Indústria (54,09%), e da Mota-Engil, que disparou 30,56%.
Mota-Engil com forte peso
A empresa liderada por Jorge Coelho deu um forte contributo aos fundos de acções nacionais, já que estes atribuem à construtora uma ponderação claramente superior à que a Mota-Engil tem no PSI-20, segundo os últimos dados da CMVM, fazendo desta cotada uma das apostas. Também o BES, que apresenta o maior peso nas carteiras dos sete fundos, acelerou os ganhos, ao subir quase 27% em Abril.
No acumulado do ano, o CaixaGest bate o índice, mas por pouco. Este fundo, gerido pela CGD, tem um comportamento ligeiramente superior ao do mercado, com um saldo de 11,51%, enquanto a praça lisboeta soma 9,67%. O Santander Acções Portugal é o que mais sobe, ao conseguir uma evolução duas vezes superior ao índice, apreciando 21,82%. Em média, os fundos ganham 15,68% em 2009.
Ontem, e depois de três sessões consecutivas em alta, a praça portuguesa encerrou em queda.
Desceu ligeiros 0,03% pressionada pela correcção das acções do sector energético, mas chegou a superar a fasquia dos 7.000 pontos, o que já não acontecia desde 15 de Outubro. A Galp Energia e a EDP recuaram, enquanto a EDP Renováveis, que apresenta hoje os resultados trimestrais, impediu maiores quedas.
Nos restantes mercados da Europa, à excepção do britânico FTSE 100, que somou 1,92%, a generalidade recuou, assim como as praças norte-americanas.
No fecho desta edição, o Dow Jones perdia 0,27%. O S&P 500 recuava 0,69% e regressava a "terreno" negativo, no acumulado do ano, depois de ter somado mais de 25% em oito semanas.
A recuperação das bolsas dos EUA tem sido suportada pelos resultados. Depois da banca, são agora as empresas dos restantes sectores que avançam com números melhores do que o antecipado, prolongando o desempenho positivo das bolsas.
Segundo dados compilados pela Bloomberg, é preciso recuar a 2006 para se assistir a um número tão elevado de empresas cujos resultados bateram as previsões.