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CMVM vai avaliar risco dos auditores com inquéritos obrigatórios
O regulador dos mercados lançou um inquérito a todos os auditores, de resposta obrigatória, no âmbito de transposição de directivas europeias de combate ao financiamento do terrorismo e branqueamento de capitais.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai, a partir deste ano, categorizar o risco dos auditores, no âmbito da transposição de directivas europeias relativas ao combate e prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
Para isso, o regulador dos mercados enviou uma circular aos auditores, que terão de responder a um inquérito no próximo mês de Abril.
"Constitui obrigação de todos os revisores oficiais de contas e sociedades de revisores oficiais de contas (doravante designados genericamente por auditores), inscritos na OROC, a resposta a 7 (sete) questões de resposta alternativa 'sim' ou 'não', tendo por período de referência o ano civil anterior àquele em que é realizado o reporte, as quais permitirão proceder à sua categorização de risco", lê-se na circular.
A CMVM esclarece que a obrigação de reporte é apenas para os auditores cujo registo na CMVM (ou inscrição na OROC caso não se encontre registado na CMVM), no último dia do período de referência em causa, se encontre activo e sem associação a qualquer sociedade de revisores oficiais de contas no último dia do período de referência.
A obrigatoriedade de submissão das respostas ao formulário é anual, entre 1 a 31 de Janeiro. Este ano, excepcionalmente, o prazo concedido é de 3 a 28 de Abril.