Notícia
Cimpor perde 16% face ao preço da OPA
Incerteza sobre se a cimenteira vai continuar em bolsa ou se a Camargo Côrrea vai comprar o capital que ainda não tem na Cimpor. Saída do PSI-20. São estes dois motivos que têm penalizado as acções da empresa nos últimos dias. Hoje, os títulos desvalorizam perto de 7%.
A Cimpor negoceia há quatro dias consecutivos em terreno negativo. O sucesso da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da brasileira Camargo Côrrea sobre a cotada trouxe uma certeza, o abandono do PSI-20, e uma incerteza, a continuidade na bolsa.
São estes os dois principais motivos para o desempenho negativo da cimenteira. A cotada segue hoje a transaccionar nos 4,76 euros, o que representa uma quebra de 6,67% face ao preço de sexta-feira. A empresa desceu já aos 4,75 euros, o que é o valor mais baixo desde 28 de Novembro.
Alargando a base de comparação, o preço a que as acções da empresa, que vai das mãos de Francisco Lacerda para ser liderada por Ricardo Lima, é 15,5% inferior ao que a Camargo Côrrea aceitou pagar por cada título da Cimpor na OPA, 5,50 euros.
Essa operação lançada pela empresa brasileira foi bem sucedida. A Camargo Côrrea, através da InterCement, conseguiu adquirir 94,8% da cimenteira na OPA. O que indica que apenas 5,2% do capital da Cimpor não está nas suas mãos.
Tendo conseguido mais de 90% das acções representativas do capital da empresa, a Camargo poderia avançar com uma OPA potestativa que é, na prática, a compra do capital que não adquiriu na OPA. O preço da compra nessa OPA potestativa terá de ser o mesmo que na operação inicial (5,50 euros, neste caso).
A questão é que a empresa brasileira ainda não decidiu se vai avançar para essa OPA, tal como admitiu José Édison, o seu presidente, quando foram conhecidos os resultados da operação. Uma incerteza que está a levar à queda dos preços das acções da Cimpor.
Com a eventual continuidade em bolsa, os títulos da cimenteira seguem em queda, também, pelo facto de terem deixado de ser contabilizados para o PSI-20. Desaparecendo do índice de referência nacional, a Cimpor perde protagonismo, já que deixa de estar presente no índice que tem maior visibilidade na bolsa portuguesa.
São estes os dois principais motivos para o desempenho negativo da cimenteira. A cotada segue hoje a transaccionar nos 4,76 euros, o que representa uma quebra de 6,67% face ao preço de sexta-feira. A empresa desceu já aos 4,75 euros, o que é o valor mais baixo desde 28 de Novembro.
Essa operação lançada pela empresa brasileira foi bem sucedida. A Camargo Côrrea, através da InterCement, conseguiu adquirir 94,8% da cimenteira na OPA. O que indica que apenas 5,2% do capital da Cimpor não está nas suas mãos.
Tendo conseguido mais de 90% das acções representativas do capital da empresa, a Camargo poderia avançar com uma OPA potestativa que é, na prática, a compra do capital que não adquiriu na OPA. O preço da compra nessa OPA potestativa terá de ser o mesmo que na operação inicial (5,50 euros, neste caso).
A questão é que a empresa brasileira ainda não decidiu se vai avançar para essa OPA, tal como admitiu José Édison, o seu presidente, quando foram conhecidos os resultados da operação. Uma incerteza que está a levar à queda dos preços das acções da Cimpor.
Com a eventual continuidade em bolsa, os títulos da cimenteira seguem em queda, também, pelo facto de terem deixado de ser contabilizados para o PSI-20. Desaparecendo do índice de referência nacional, a Cimpor perde protagonismo, já que deixa de estar presente no índice que tem maior visibilidade na bolsa portuguesa.