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Charlie Munger, braço direito de Buffett, morre aos 99 anos

Charlie Munger, o parceiro de negócios e braço direito do célebre investidor Warren Buffett – CEO da Berkshire Hathaway –, morreu nesta terça-feira aos 99 anos.

Lucy Nicholson / Reuters
Carla Pedro cpedro@negocios.pt 28 de Novembro de 2023 às 21:17
Charlie Munger, o parceiro de negócios e braço direito do célebre investidor Warren Buffett – CEO da Berkshire Hathaway –, morreu nesta terça-feira aos 99 anos.

Em comunicado, o conglomerado refere que Munger "partiu de forma tranquila esta manhã, num hospital da Califórnia". "A Berkshire não teria conseguido o seu atual estatuto sem a inspiração, sabedoria e participação de Charlie", sublinha a empresa.

Munger manteve-se no ativo até ao último momento. Recentemente, em declarações à Business Insider, defendia o seu gosto pelas "big tech" como investimento. Os investidores devem ter ações com a Apple ou Alphabet. Se assim não for, correm o risco de ficar para trás", sublinhou.

Aquele que era também vice-chairman da Berkshire foi igualmente fazendo os seus próprios investimentos pessoais ao longo da vida e o seu atual património ascendia, segundo os números mais recentes da Forbes, a 2,4 mil milhões de dólares.

 

A estratégia de Charlie Munger para procurar o sucesso concentrava-se em agrupar ações que considerava que teriam ganhos no longo prazo. E havia três títulos que não dispensava: Alibaba, U.S. Bancorp e Bank of America.

E qual era a sua filosofia de investimento? Munger era conhecido por ser um "investidor em valor" que pensava a longo prazo. "O investimento em valor – a forma como o concebo – está sempre a querer obter mais valor do que aquele que pagamos quando compramos uma ação, e essa abordagem nunca ficará desatualizada", comentou em 2021 à Market Watch.

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