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BP tem quase controlada a pior maré negra da história
A BP diz ter controlado a pressão no poço danificado pela explosão de uma plataforma a 20 de Abril.
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Foram várias as tentativas falhadas para travar a maré negra, que começou por ser a pior da história dos EUA e depois se tornou na pior de que há registo em todo o mundo. A determinada altura, a fuga diária ascendia já a 100.000 barris e vários Estados norte-americanos foram bastante afectados em termos económicos, bem como a flora marinha.
A BP encheu o poço com lamas e está a um passo de o selar de forma permanente. A imprensa internacional relata que grande parte do petróleo derramado no Golfo do México já desapareceu – por força das operações de limpeza levadas a cabo pela BP e também pela sua natural decomposição e evaporação.
O optimismo parece ter razão de ser e o presidente dos EUA, Barack Obama, veio hoje dizer que a luta para conter esta fuga de petróleo está “finalmente a chegar ao fim”, salienta o “El Mundo”.
Está assim prestes a terminar um pesadelo que tem tido muitos capítulos turbulentos e que levou à saída do CEO da BP, Tony Hayward, que a 1 de Outubro será substituído por Robert Dudley.
A BP era a operadora da Deepwater Horizon, que realizava prospecções “offshore” a 1.500 metros de profundidade a cerca de 100 quilómetros a sudeste da margem costeira do Delta do Mississipi (Estado de Louisiana).
Um dos grandes receios que mais se intensificou nos últimos tempos foi de que a época dos furacões fizesse chover petróleo em Nova Orleães.