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Bolsas e dólar valorizam após captura de Saddam Hussein
A captura do antigo líder iraquiano, Saddam Hussein, pelas forças da coligação, está a ter um impacto no mercado, impulsionando os preços das acções e do dólar, e provocando uma queda nas cotações do petróleo e do ouro.
A captura do antigo líder iraquiano, Saddam Hussein, pelas forças da coligação, está a ter um impacto no mercado, impulsionando os preços das acções e do dólar, e provocando uma queda nas cotações do petróleo e do ouro.
O primeiro efeito da captura de Saddam, noticiada sábado, fez-se sentir nos mercados asiáticos, onde os índices de acções terminaram a sessão com ganhos avultados. O Nikkei avançou 3,16% e o Topix cresceu 2,43%.
Os futuros sobre os índices de acções dos Estados Unidos também evoluem com ganhos. O futuro sobre o Nasdaq cresce 1,62% e futuro do S&P 500 progride 1,18%.
Nas bolsas europeias o cenário também era optimista, com os principais índices a marcarem ganhos já superiores a 1%, pouco depois da abertura. O DAX [DAX] de Frankfurt crescia 1,79% e o CAC [CAC] de Paris avançava 1,38%. Na bolsa nacional o PSI-20 [PSI20] registava uma valorização mais ténue de 0,55%.
A captura de Saddam também teve efeito no mercado cambial, com o euro [EUR] a recuar do máximo histórico fixado na sexta-feira nos 1,2306 dólares. A moeda única recuava 0,47% para os 1,2218 dólares, tendo fixado um mínimo da sessão nos 1,2132 dólares.
Com o antigo líder iraquiano preso, os investidores acreditam que a resolução do conflito no Iraque será mais fácil, bem como menos prováveis novos atentados terroristas, o que é benéfico para a recuperação da economia mundial.
«O preço de risco dos activos financeiros vai melhorar», afirmou um analista à Bloomberg.
Com efeito contrário, devido ao cenário geopolítico mais brando, o crude em Nova Iorque desvalorizava 2,75% para os 32,13 dólares e o «brent» em Londres baixava 2,34% para os 29,66 dólares o barril.
O ouro [golds], que tem beneficiado da instabilidade geopolítica e do recuou do dólar, seguia hoje a descer 0,83% para os 405,45 dólares a onça, no mercado à vista.