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Bolsas americanas disparam para máximos de sete meses

Os principais índices bolsistas dos EUA encerraram em forte alta, com o Standard & Poors’ 500 próximo de um máximo de sete meses. A contribuir para a tendência estiveram os bons dados macroeconómicos divulgados hoje e a queda das Obrigações do Tesouro pela primeira vez em três sessões.

Carla Pedro cpedro@negocios.pt 01 de Junho de 2009 às 21:14
Os principais índices bolsistas dos EUA encerraram em forte alta, com o Standard & Poors’ 500 próximo de um máximo de sete meses. A contribuir para a tendência estiveram os bons dados macroeconómicos divulgados hoje e a queda das Obrigações do Tesouro pela primeira vez em três sessões.

O Dow Jones fechou a ganhar 2,60%, fixando-se nos 8.721,44 pontos. A Alcoa, Boeing e Caterpillar dispararam mais de 5%, colocando o Dow Jones a 0,7 pontos percentuais de entrar em terreno positivo no acumulado do ano.

O S&P 500 avançou 2,58% para 942,87 pontos, o valor de fecho mais elevado desde 5 de Novembro Além disso, fixou-se acima do seu preço médio nos últimos 200 dias, o que não acontecia desde Maio de 2008, um sinal “bullish” para os especialistas que fazem análise técnica, salienta a Bloomberg.

O índice tecnológico Nasdaq encerrou nos 1.828,68 pontos, com uma valorização de 3,06%.

“Não creio que vá haver um retrocesso no mercado accionista. A subida das matérias-primas sugere que a actividade económica está a aumentar, não a diminuir”, comentou à Bloomberg um gestor da Fifth Third Asset Management, Keith Wirtz.

Este “rally” bolsista que hoje se verificou em todo o mundo foi impulsionado pela divulgação de que a actividade industrial cresceu no mês passado na China, pelo terceiro mês consecutivo, bem como por dados que revelam que a actividade industrial norte-americana registou a contracção mais lenta dos últimos oito meses.

Além disso, os gastos no sector da construção nos EUA aumentaram em Abril, o que também ajudou ao movimento de optimismo. Por outro lado, o dólar caiu para o valor mais baixo desde 29 de Dezembro contra o euro.

A entrada do processo de falência da fabricante automóvel, que deixa de ser cotada no Dow Jones, acabou por não se reflectir nos valores dos índices. A empresa, aliás, fechou inalterada na sessão de hoje. A GM começou a ser cotada no Dow em 1915. Depois foi retirada – era prática habitual na altura – e reentrou em 1925, mantendo-se cotada naquele índice desde então.

A GM e o Citigroup vão sair do Dow Jones, depois de os seus títulos terem perdido mais de 90% com a queda dos lucros, decorrente da recessão. A Cisco e a Travelers Cos irão substituir estas duas empresas no índice.

O Deutsche Bank previu que o S&P 500 valorize 15% até ao final do ano, à medida que as margens de lucro vão subindo.

Veja também:

As cotações dos principais índices

A evolução das acções do Dow Jones e Nasdaq 100


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