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Bolsa valoriza impulsionada por PT e EDP

A bolsa nacional seguia a valorizar, a acompanhar as congéneres europeias, impulsionada pela Portugal Telecom e pela Electricidade de Portugal, com a Cimpor a travar maiores ganhos do índice nacional. O PSI-20 valorizava 1%.

04 de Outubro de 2004 às 12:37
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A bolsa nacional seguia a valorizar, a acompanhar as congéneres europeias, impulsionada pela Portugal Telecom e pela Electricidade de Portugal, com a Cimpor a travar maiores ganhos do índice nacional. O PSI-20 valorizava 1%.

O PSI-20 [PSI-20] cotava nos 7.477,89 pontos, com 13 títulos a subir, três em queda e quatro estáveis.

Segundo o operador Hugo Martins da Título, «a bolsa está a subir impulsionada pelos mercados internacionais. Existe um sentimento optimista que deverá permanecer durante a sessão, se os mercados nos EUA abrirem a valorizar».

As praças europeias seguiam uma tendência de valorização com a queda do petróleo e com as tecnológicas a impulsionarem os ganhos.

A actividade das empresas cotadas denota melhoria na generalidade dos casos, de acordo com a análise hoje publicada no Jornal de Negócios. Analisadas as contas do primeiro semestre, conclui-se que os lucros totais cresceram 67,2% para 1,780 mil milhões, sendo 1,539 mil milhões das que integram o PSI 20, ou seja, pesando 86,5%.

A Portugal Telecom PT [PTC] era quem mais contribuía para os ganhos do índice com uma valorização de 1,33 % para os 9,17 euros. O presidente da PT, Miguel Horta e Costa, esteve na China na semana passada, onde manteve reuniões com os principais operadores chineses. Esta foi uma aproximação que abriu caminho para que agora uma equipa de trabalho da empresa visite as mesmas empresas para analisar potenciais oportunidades de negócio.

A PT Multimédia [PTM] seguia também a ganhar 1,11% para os 18,25 euros.

O segundo título que mais contribuía para a valorização e, segundo Hugo Martins «contra todas as expectativas», era a Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] que avançava 1,72% para os 2,37 euros.

Portugal e Espanha chegaram a acordo sobre a harmonização das tarifas eléctricas, no acordo assinado na sexta-feira entre os dois países para a implementação do mercado ibérico de electricidade (Mibel) antes de 30 de Junho de 2005, processo que deverá iniciar-se um ano depois do início do Mibel, revelaram os governantes dos dois países na Cimeira Ibérica, realizada na sexta-feira passada.

Também nesse dia, foi aprovada, pelo Conselho de Ministros, a proposta de autorização da compra de 95,7% da Hidrocantábrico pela EDP, apresentada pelo ministro da Indústria espanhol.

Na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP], era o terceiro título a mais contribuir para a subida do índice, já que avançava 1,14 % para os 1,78 euros. O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] valorizava 0,74% para os 13,60 euros, enquanto o Banco BPI [BPIN] seguia inalterado nos 3,05 euros.

O Banco Espírito Santo (BES) alienou a totalidade da participação que detinha na Imobiliária Construtora Grão-Pará, representada por 190 mil acções e equivalentes a mais de 7% do capital, divulgou esta última em comunicado emitido na passada sexta-feira, após o fecho.

Todas as empresas do grupo liderado por Belmiro de Azevedo valorizavam, com a Sonae SGPS [SON] a avançar 2,20% para os 0,93 euros depois de ter alcançado o máximo desde Maio nos 0,94 euros, a Sonae Indústria a subir 0,70% para os 4,32 euros e com a Sonaecom a valorizar 1,23% para os 3,29 euros. Para Hugo Martins este grupo «está muito bem» e considera o aumento de capital da Sonae Indústria «muito positivo».

A Gescartão seguia a subir 1,945 estava em novo máximo nos 10,50 euros.

O sector de media seguia misto, com a Impresa [IPR] a deslizar 0,44% para os 4,53 euros, após terem sido divulgadas as audiências referentes a Setembro na sexta-feira.

A estação de Carnaxide fechou o mês de Setembro com 30,4% de «share» de audiências ou um crescimento de 0,1 pontos percentuais em relação ao mês de Agosto deste ano, mas perdeu a liderança do «prime-time», para a TVI, de «share» de audiências ou um crescimento de 0,1 pontos percentuais em relação ao mês de Agosto deste ano, mas perdeu a liderança do «prime-time» para a TVI.

A Cofina corrigia, perdendo 0,57% para os 3,51 euros, depois de ter alcançado na sexta-feira um novo máximo nos 3,60 euros, valor máximo em quatro anos. A Euronext Lisbon e o Caixa – Banco de Investimento (Caixa BI) assinaram quinta-feira um contrato de «market maker», sobre acções da Cofina, no qual a instituição bancária se compromete a dinamizar a liquidez da empresa liderada por Paulo Fernandes. Fonte da bolsa garantiu ainda que este é o primeiro contrato de vários que deverão ser assinados nas próximas semanas, avançou o Jornal de Negócios.

A Media Capital era única do sector media a valorizar 1,11 % para os 4,55 euros.

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