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Bolsa segue pouco alterada com Brisa a contrariar ganhos do BPI
A bolsa nacional seguia pouco alterada, com os ganhos do Banco BPI a não serem suficientes para travar a influência negativa da Brisa. O PSI-20 seguia estável nos 7.441,87 pontos num dia cujo o início da sessão foi adiado em todas as praças da Euronext, d
O principal índice da bolsa nacional cotava nos 7.441,87 pontos, com quatro acções a subir, cinco em queda e 11 inalteradas.
O título que mais influenciava positivamente o PSI-20 era o Banco BPI [bpin] com uma subida de 0,33% para os 3,03 euros, ao contrário da Brisa [brisa], que travava maiores ganhos, com um deslize de 0,62% para os 6,44 euros, corrigindo dos ganhos da última sessão. A concessionária de auto-estradas é um dos títulos que, segundo analistas, mais perde com o cenário de eleições antecipadas.
Na restante banca, o Banco Comercial Português [bcp] e o Banco Espírito Santo [besnn] seguiam inalterados nos 1,84 euros e 13,12 euros, respectivamente.
A PT Multimédia [ptm] também avançava 0,11% para os 17,88 euros, enquanto a Portugal Telecom [ptc] caía 0,11% para os 8,81 euros. A Sonaecom também contribuía positivamente para o índice com ganhos de 0,29% para os 3,49 euros. A Semapa [sema] era outro título positivo com uma subida de 0,24% para os 4,12 euros.
Para além da Brisa e da Portugal Telecom seguiam a perder a Cimpor [cimp], com um deslize de 0,48% para os 4,15 euros, e a Jerónimo Martins [jmar] com uma queda de 0,92% para os 9,66 euros.
A Energias de Portugal [edp] subia 0,45% para os 2,22 euros no dia em que a eléctrica tem uma conferência de imprensa marcada para falar de uma solução para a aquisição da Gás de Portugal. O Ministério das Actividades Económicas sondou há alguns dias a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para uma eventual compra por parte da instituição financeira do Estado da participação inicialmente destinada da EDP no negócio do gás.
Segundo uma notícia do «Público», o objectivo é contornar o provável chumbo de Bruxelas à entrada da eléctrica no negócio do gás e, ao mesmo tempo, evitar que a italiana ENI exerça o direito de compra sobre a maioria das acções da GDP, caso a operação de reestruturação do sector não se concretize até 31 de Dezembro.
A Teixeira Duarte seguia estável nos 1,09 euros. Esta empresa registou um comportamento bastante positivo nas suas actividades em Angola, beneficiando do clima de pacificação e de recuperação económica do país. O mercado angolano foi a grande mola impulsionadora para que a construtora portuguesa tivesse registado um crescimento de 11,9% no seu volume de negócios nos primeiros nove meses 2004, em termos homólogos.
O sector «media» seguia com a Media Capital e a Impresa [ipr] estáveis nos 5,40 euros e 5,30 euros, respectivamente e com a Cofina [cofi] a perder 0,27% para os 3,76 euros.
Mais de dois terços dos agentes do meio da comunicação em Portugal acredita que a concentração nos grupos de «media» vai aumentar em 2005, considera o primeiro barómetro mensal intitulado Conselho dos Notáveis – desenvolvido pelo jornal «Meios e Publicidade» (M&P).