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Bolsa regista maior subida em mais de três meses (act)

A bolsa nacional registou a maior subida em mais de três meses, impulsionada pelos títulos com maior peso no índice – PT, BCP e EDP – que valorizaram todos mais de 1%. O PSI-20 somou 1,05% com a Brisa em novo máximo histórico e com a Sonae SGPS a travar g

17 de Janeiro de 2005 às 17:16
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A bolsa nacional registou a maior subida em mais de três meses, impulsionada pelos títulos com maior peso no índice – PT, BCP e EDP – que valorizaram todos mais de 1%. O PSI-20 somou 1,05% com a Brisa em novo máximo histórico e com a Sonae SGPS a travar ganhos maiores.

O principal índice cotou nos 7.768,53 pontos, com 14 acções a subir, cinco a cair e apenas uma inalterada numa sessão em que foram negociados 88,7 milhões de euros. A reduzida liquidez é explicada com a ausência de vários investidores, devido ao feriado nos Estados Unidos.

A bolsa nacional registou a maior subida desde dia 29 de Setembro de 2004 e foi a que mais valorizou entre as congéneres europeias, que também fecharam positivas com o mercado a antecipar bons resultados para as empresas.

A Portugal Telecom [ptc] foi a principal responsável pela valorização do índice com uma subida de 1,55% para os 9,19 euros, depois do «Diário Económico» ter avançado que o processo de venda da Lusomundo Media não sofrerá atrasos devido às eleições de 20 de Fevereiro. Se as negociações forem bem sucedidas, o negócio poderá estar concluído até ao final do primeiro trimestre do ano.

O Banco Comercial Português [bcp] também contribuiu para a tendência do PSI-20 com uma subida de 1,52% para os 2,01 euros. O BPI, no Iberian Daily de hoje, considerou como «positivo» para o mercado o facto do empresário João Pereira Coutinho, detentor do grupo SAG, pretender aumentar a sua participação no banco de Jardim Gonçalves para 2%.

A restante banca fechou mista com o Banco Espírito Santo [besnn] a cotar nos 13,22 euros, com uma queda de 0,23% e com o Banco BPI [bpin] a subir 0,33% para 3,04 euros.

A Energias de Portugal [edp] foi o terceiro título responsável pela valorização do PSI-20, com um avanço de 1,35% para os 2,25 euros, depois de ter perdido quase 3% na sexta-feira com José Sócrates a afirmar que vai reorganizar o sector energético português caso ganhe as eleições, sem contudo relevar qual é o projecto do Partido Socialista (PS), que lidera.

A Brisa [brisa] também impulsionou com uma valorização de 2,22% para os 6,90 euros. A concessionária alcançou o novo máximo histórico, nos 6,91 euros, a beneficiar da decisão governamental de avançar com a introdução de portagens reais.

O sector «media» valorizou na totalidade com a Media Capital e a Impresa [ipr] a subirem 0,75% para os 5,40 euros e 0,35% para os 5,67 euros, respectivamente e com a Cofina [cofi] a somar 0,78% para os 3,87 euros. De acordo com os dados da Marktest o investimento publicitário, a preço de tabela, captado pelos quatro canais – RTPI, SIC, TVI e 2: (institucional) – cresceu 134,8% em 2004 face ao ano anterior.

A travar maiores ganhos fechou a Sonae SGPS [son] com perdas de 0,90% para os 1,10 euros, bem como a ParaRede que perdeu 2,70% para os 0,36 euros a corrigir dos ganhos da última sessão.

A Corticeira Amorim somou 0,86% para os 1,17 euros. A empresa está a analisar um investimento numa unidade local de cortiça na China juntamente com um parceiro daquele país, revelou a empresa em comunicado à CMVM, acrescentando que o investimento total terá um máximo de três milhões de euros.

A Cimpor [cimp] somou 0,72% para os 4,20 euros. Na opinião do empresário Joe Berardo «em breve» ocorrerá ou a fusão entre a Teixeira Duarte e a Cimpor, ou o lançamento de uma OPA sobre a cimenteira. Para o empresário estes cenários terminariam com o conflito de interesses actualmente existentes.

Os títulos da Teixeira Duarte foram, fora do PSI-20, os que mais se evidenciaram pela positiva depois de terem valorizado quase 6% durante a sessão. A construtora aumentou a sua posição accionista no capital do BCP para 3,22% e anunciou que a subida dos títulos do banco permite à empresa elevar a meta de lucros de 2004 para 30 milhões de euros. O empresário Joe Berardo afirmou ao Jornal de Negócios que pretende aumentar a sua participação no segundo maior grupo construtor de Portugal. A Teixeira Duarte fechou a subir 4,72% para os 1,11 euros.

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