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Bolsa portuguesa recua com EDP a cair mais de 2%

O principal índice português perdia, face a um clima misto nas restantes praças europeias, pressionado pela queda de mais de 2% da EDP e pela PT. O PSI-20 deslizava 0,63%.

18 de Novembro de 2004 às 12:57
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O principal índice português perdia, face a um clima misto nas restantes praças europeias, pressionado pela queda de mais de 2% da EDP e pela PT. O PSI-20 deslizava 0,63%, com a Sonaecom, que negociava em máximos de três anos, e com o BCP, a travar perdas maiores.

O principal índice da bolsa nacional [psi20] cotava nos 7.521,76 pontos, pressionado por 10 títulos, com sete a contrariar e os restantes três inalterados.

Segundo o operador Pedro Correia da Silva, da Título, «de há três, quatro semanas para cá o mercado europeu tem apresentado uma trajectória ascendente. Há uma melhoria do sentimento e, apesar de Portugal andar um pouco à margem da Europa acaba por depois seguir a tendência».

A Energias de Portugal (EDP) [EDP] voltava hoje a cair depois de ontem ter registado o maior ganho desde 30 de Janeiro deste ano ao valorizar mais de 4%, sendo assim o título que mais pressionava o índice com uma queda de 2,17% para 2,25 euros.

Os direitos da eléctrica seguiam inalterados nos 0,09 euros depois de terem tido ontem o dia de maior liquidez, a negociaram 115 milhões de títulos.

Pedro Correia da Silva acredita que quanto à acção da EDP, depois da correcção que aconteceu quando os direitos começaram a ser negociados a «tendência será de uma eventual recuperação».

A volatilidade da EDP tem aumentado a um ritmo exponencial durante o período de negociação dos direitos. Este indicador, que mede o grau de risco de um activo, mais do que duplicou no caso da eléctrica desde sexta-feira. Para investidores menos propensos ao risco, esta não será uma boa altura para entrar no título.

Considerando as variações de rendibilidade das últimas cinco sessões de bolsa, a volatilidade da eléctrica aumentou para 50,83.

A Comissão Europeia deverá tornar pública a sua decisão sobre a concentração da Gás de Portugal na EDP e na ENI a 8 de Dezembro, uma semana antes do prazo final que o Executivo comunitário dispõe para se pronunciar.

A perder 0,67% seguia também a Portugal Telecom (PT) [ptc] para os 8,83 euros. A Anaco – Autoridade Nacional das Comunicações aplicou, em Maio do ano passado, uma multa à PT Comunicações no valor de 70 mil euros, mas a empresa recorreu por duas vezes da decisão, com o Tribunal da Relação a reduzir a coima para 15 mil euros.

A PT Multimédia [PTM] recuava 1,78% para os 18,25 euros. Para o operador consultado, «o nível ideal» para as acções desta empresa, «seria acima dos 18,50 euros».

A contrariar a tendência de queda seguia a Sonaecom [snc] que avançava 2% para os 3,57 euros, depois de ter ascendido aos 3,58 euros – valor máximo desde Novembro de 2001. Para Pedro Correia da Silva a Sonaecom tem subido «por arrastamento do grupo» que valorizou com a notícia da compra do Modelo Continente.

A Sonae SGPS [son] perdia 0,99% para um euros depois de ontem ter avançado mais de 2% atingido o máximo desde Março deste ano nos 1,02 euros.

O Banco Comercial Português [BCP] desvalorizava 0,54% para os 1,85 euros, enquanto o Banco Espírito Santo [BESNN] ganhava 0,07% para os 13,41 euros. O Banco BPI [BPIN] estava inalterado nos 3,15 euros.

No sector «media», a Impresa avançava 1,25%, para 4,86 euros enquanto a Cofina [Cofi] perdia 2,20 % para os 3,56 euros. A Media Capital subia 0,19% para os 5,38 euros.

Fora do PSI-20 a Orey Antunes [orey] recuava 24,86%, para 2,63%, com 40 acções transaccionadas.

(Para calcular o preço justo dos direitos face à cotação das acções pode aceder à página de cotações da EDP [EDP]. A cotação dos direitos está acessível em [EDPDS]).

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