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Bolsa nacional pouco alterada

A Euronext Lisbon seguia praticamente inalterada, com o PSI-20 a avançar 0,01%. Das maiores empresas que compõem o índice, apenas a Portugal Telecom seguia a valorizar 0,31%, para os 6,39 euros por acção. As praças europeias caíam.

10 de Setembro de 2003 às 12:07
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A Euronext Lisbon seguia praticamente inalterada, com o PSI-20 a avançar 0,01%. Das maiores empresas que compõem o índice, apenas a Portugal Telecom seguia a valorizar 0,31%, para os 6,39 euros por acção. As praças europeias caíam.

O PSI-20 [PSI20] , índice que agrega as vinte maiores empresas nacionais por capitalização bolsista, seguia praticamente inalterado, com cinco empresas a ganhar valor, quatro a desvalorizar e 11 inalteradas, numa sessão caracterizada pela fraca liquidez e ausência de notícias.

«A Bolsa nacional continua apática e a não acompanhar as restantes praças europeias», refere Vasco Balixa, da Ok2deal. «O volume continua a níveis muito baixos e não há notícias que façam movimentar a Bolsa».

A única que saiu foi a referente às entregas das propostas pela Portucel da M-Real e do consórcio Lecta-Cofina. No entanto, a decisão só será posteriormente, portanto esta entrega não é propriamente uma novidade», acrescentou o mesmo especialista.

O relatório final com as conclusões do júri sobre a privatização da Portucel terá de ser feito até dia 22 de Setembro, disse hoje aos jornalistas José Martins de Sá, Inspector Geral das Finanças e presidente do júri de avaliação das propostas para a privatização da Portucel.

O projecto do relatório do júri será elaborado até dia 17 de Setembro, um dia depois do prazo para a Portucel emitir um parecer sobre as propostas da M-Real e Cofina/Lecta.

O consórcio formado pela Cofina/Lecta propôs a entrega de 50% dos activos da Silvicaima, ou seja, 50% das acções da Lecta e a sua gestão, e 50% das florestas da Celulose do Caima, enquanto a M-Real manteve a lista de activos que se propõe entregar no aumento de capital da Portucel e que estão avaliados em cerca de 1,1 mil milhões de euros.

A Electricidade de Portugal (EDP) seguia inalterada nos 1,95 euros por acção sendo, no entanto, o título mais líquido do mercado tendo já transaccionado três milhões de acções.

Alguns analistas consideram que Iberdrola estará a tentar aumentar o poder negocial num eventual processo de troca de activos com a eléctrica nacional, apesar da segunda maior eléctrica espanhola classificar a posição de 5% na EDP como estratégica.

O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o Banco BPI seguiam inalterados em relação aos valores de fecho da sessão de ontem, cotando nos 1,64, 12,75 e 2,38 euros respectivamente.

O francês Crédit Agricole, segundo maior accionista do BES com 8,7%, anunciou hoje um crescimento de 21% nos resultados do segundo trimestre, devido a um aumento da actividade da banca de investimento, resultante da subida dos mercados obrigacionistas.

Europa cai arrastada por notícias de tecnológicas Nokia

Os principais índices europeus seguiam em terreno negativo, com os principais índices a perderem valor e a serem penalizados pelas notícias ainda referentes à Nokia e à revisão dos resultados da Texas Instruments

O índice da Bolsa alemã, o DAX, seguia a perder 1,25%, para os 3.549,49 pontos, com a construtora de automóveis Volkswagen a liderar as quedas, com uma desvalorização de 3,44%, para os 42,40 euros por acção.

O índice da praça de Madrid, o IBEX-35, seguia em queda de 1,18%, para os 7.134,80 pontos. A Sogecable, com uma desvalorização de 3,42%, seguia a liderar as perdas, estando a cotar-se nos 23,53 euros por acção, seguida da Amadeus Global e da Arcelor, a perderem, respectivamente, 3,08% e 2,43%.

O CAC40, da Bolsa de Paris, seguia a desvalorizar 1,14%, para os 3.335,71 pontos, sendo a Alcatel o título com pior desempenho do mercado francês, ao desvalorizar 4,45%, para os 10,74 euros por acção.

A Nokia reviu em baixa, na segunda-feira, as suas previsões para as vendas referentes ao último trimestre deste ano, atribuindo a quebra à desvalorização do dólar face ao euro.

Este anúncio por parte da maior fabricante de equipamentos móveis a nível mundial voltou a fazer pairar sobre o mercado o espectro da sobrevalorização dos índices.

A Texas Instruments também reviu em baixa os resultados líquidos por acção, situando-os num intervalo de 20 e 22 cêntimos por acção. O mercado reagiu mal a este anúncio já que os investidores e analistas contavam que estes se situassem perto dos 23 cêntimos por acção.

Para além deste factos, Vasco Balixa acrescenta também que «os índices têm estado em subida quase constante desde Março e há muitos investidores a realizarem mais-valias, o que contribui para a actual queda dos mercados».

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