Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Concorrentes à Portucel entregam propostas finais

Os dois consórcios concorrentes à privatização de 25% do capital da Portucel entregam as propostas finais no último dia, após um período de negociações que decorreu desde 6 de Agosto, disse ao Negocios.pt fonte oficial do Ministério das Finanças.

09 de Setembro de 2003 às 18:37
  • ...

Os dois consórcios concorrentes à privatização de 25% do capital da Portucel entregaram as suas propostas finais no último dia, após um período de negociações que decorreu desde 6 de Agosto, disse ao Negocios.pt fonte oficial do Ministério das Finanças.

O júri da privatização da Portucel vai abri-las, hoje, numa sessão pública na parte da manhã.

«Os concorrentes já entregaram as propostas» sendo as mesmas abertas hoje, afirmou ao Negocios.pt fonte oficial do Ministério das Finanças.

Até ao próximo dia 17, o júri deverá apresentar ao Governo um relatório com a apreciação das propostas e proposto o vencedor do concurso.

Será o Governo a determinar o vencedor, mas a assembleia geral da Portucel terá também que aceitar o novo parceiro que, em vez de entregar capital vai trocar activos. Segundo o jornal «Público», esta AG vai decorrer a 14 de Outubro, um dia antes da aprovação do vencedor em Conselho de Ministros.

A Sonae, que detém 29,2% do capital da Portucel, já se mostrou disponível para rejeitar a decisão na AG que não condicionará a decisão em Conselho de Ministros.

Na proposta inicial de candidatura à privatização da Portucel, a M-Real queria transferir a actividade de Home & Office (lar e escritórios) para a Portucel, incluindo quarto fábricas de papel e uma de pasta (Wifsta na Suécia, Alizay and Pont Sainte Maxence em França e New Thames no Reino Unido).

A Cofina que firmou uma parceria com a Lecta, obrigou-se, inicialmente, a ceder os activos de floresta de eucalipto da Celuloses do Caima e a maioria dos activos da Lecta, que detém 11 fábricas e 16 máquinas de papel, em Espanha, Itália e França, além do apoio à instalação da máquina de papel já planeada pela Portucel.

O Estado quer vender 25% do capital da Portucel avaliados em 400 milhões de euros, através da subscrição de um aumento de capital reservado.

Não foi possível apurar o conteúdo das propostas finais, mas é certo que ambos tiveram que reduzir os activos a entregar porque estavam avaliados acima dos 25% do capital da papeleira, sob pena de aumento da dívida da empresa liderada por Jorge Armindo.

O caderno de encargos contempla a alternativa da venda directa, no caso do processo escolhido não chegar ao fim com sucesso, ou se a Assembleia Geral da Portucel não vier a aprovar a solução escolhida, ou ainda se nenhuma das candidaturas for considerada com condições para ser aprovada.

As acções da Portucel encerraram nos 1,28 euros, a cair 1,54%, enquanto a Cofina encerrou nos 2,74 euros, a cair 0,85%.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio