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Bolsa nacional inverte tendência e valoriza 0,80% animada pela banca

A bolsa portuguesa inverteu a tendência negativa da abertura e segue a valorizar 0,80%. A impulsionar a subida do mercado estão, sobretudo, as empresas do sector da banca. O BPI dispara 4,6% e o BCP ganha 2%.

21 de Julho de 2008 às 09:59
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A bolsa portuguesa inverteu a tendência negativa da abertura e segue a valorizar 0,80%. A impulsionar a subida do mercado estão, sobretudo, as empresas do sector da banca. O BPI dispara 4,6% e o BCP ganha 2%.

Depois de uma abertura negativa, o índice de referência PSI-20 valoriza 0,80% para os 8.743,87 pontos, a contrariar assim a queda generalizada dos mercados europeus.

Na origem da inversão da tendência da abertura, está a forte subida dos bancos cotados. O BPI é o segundo título que mais sobe, com as acções a disparem 4,64% para os 2,93 euros. Em alta estão ainda o Banco Espírito Santo (BES) e o Banco Comercial Português (BCP). O primeiro valoriza 1,77% para os 10,075 euros, enquanto o segundo soma 2,09% com as acções a negociarem em 1,22 euros, animadas pelo crescimento dos resultados do banco detido na Polónia.

O BCP anunciou hoje, antes da abertura do mercado, que o lucro do polaco Millennium Bank atingiu os 72 milhões euros no primeiro semestre, o que corresponde a um crescimento de 19% em relação ao mesmo período de 2007.

A impulsionar a subida do mercado está ainda a Galp Energia, com os títulos a valorizarem acima de 1% e a cotarem nos 11,42 euros. A petrolífera que é apontada como uma compradora potencial a posição da ACS na Union Fenesa, cuja venda poderá ser hoje decidida em reunião do conselho de administração, segundo o diário espanhol El Economista.

No sector de energia, destaque ainda para a subida de 0,57% da EDP Renováveis para os 7,03%. A empresa liderada por José Penedos foi hoje objecto do início de cobertura pela Merrill Lynch, que atribui às acções um preço-alvo de 8 euros e uma recomendação de “neutral”.

A impedir uma subida mais expressiva da bolsa de Lisboa estão as operadoras de telecomunicações, com excepção para a Sonaecom. Enquanto as acções da Portugal Telecom desvalorizam 0,85% para 7,00 euros e os títulos da Zon Multimédia perdem 1,02% para os 5,85 euros, a Sonaecom soma 1,91% para os 2,13 euros.

Entre as quedas, destaca-se a Redes Energéticas Nacionais (REN), cujos títulos desvalorizam 1,35% para os 2,92% depois de a EuroMobiliare ter cortado em mais de 7% o preço-alvo da empresa para os 3,90 euros.

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