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«Bolha» das matérias-primas pode rebentar no quarto trimestre
Uma eventual «bolha» nas cotações das matérias-primas poderá chegar ao fim no quarto trimestre, altura em que os juros mais altos nos EUA e na Europa irão abrandar o crescimento e a procura de «commodities», dizem os analistas da Société Générale.
Uma eventual «bolha» nas cotações das matérias-primas poderá chegar ao fim no quarto trimestre, altura em que os juros mais altos nos EUA e na Europa irão abrandar o crescimento e a procura de «commodities», dizem os analistas da Société Générale.
Os máximos atingidos por várias matérias-primas desde o início do ano podem ser superados ao longo do terceiro trimestre, antes dos preços começarem a abrandar no final do ano, diz Frederic Lassere, responsável do «research» da Société Générale sobre «commodities», num estudo publicado esta semana.
«A ideia de uma bolha das matérias-primas está a ganhar popularidade entre os investidores. Mas a bolha não poderá rebentar até que haja um consenso de que ela existe», diz Lassere.
Entre os analistas e investidores reina a incerteza em relação ao que se passa no mercado das matérias-primas, com alguns, como Stephen Roach, economista-chefe da Morgan Stanley, a dizer que a bolha rebentará quando o crescimento da China abrandar, e outros, como Jim Rogers, investidor ligado a George Soros, que diz que os preços vão continuar a subir.
As matérias-primas estão a subir pelo quarto ano consecutivo, a maior série de ganhos da década de 70. No terceiro trimestre os ganhos dos metais industriais deverão ser mais elevados do que os dos metais preciosos, dizem os analistas.