Notícia
Binance suspende depósitos bancários em euros a partir desta quarta-feira por "fatores fora do seu controlo"
Numa altura em que o escrutínio regulatório sobre as operações da Binance ganha forma, a própria empresa comunicou aos seus clientes que iria suspender os depósitos em euros na sua plataforma a partir de quarta-feira, 7 de julho.
A Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo em volume de transações, alertou os seus clientes que suspendeu os depósitos em euros através de transferência bancária para a sua plataforma, devido a "fatores fora do seu controlo".
No mesmo e-mail que foi enviado a todos os clientes, e a que o Negócios teve acesso, a empresa afirma que esta suspensão entra em vigor a partir das 09:00 horas de amanhã, quarta-feira, dia 7 de julho, e não indica se vai ou não ser revertida.
A corretora alerta ainda que "qualquer depósito via SEPA que se realize entretanto será devolvido com o prazo de 7 dias úteis". Mais indica que os clientes "poderão continuar a fazer depósitos de euros e/ou a comprar criptomoedas através de cartões de débito ou crédito na Binance".
Ontem, o britânico Barclays anunciou que ia congelar todas as transferências dos seus clientes feitas de e para a Binance, depois do alerta do regulador do país, a FCA (Financial Conduct Authority).
Nas últimas semanas, o escrutínio tem aumentado de tom sobre a Binance. A lista de países que negaram autorizações a subsidiárias que pertencem à casa-mãe Binance Holdings – como a Binance Markets Limited, em Londres – tem aumentado. Ao Reino Unido junta-se Canadá, Singapura e Japão.
Mas, apesar de os reguladores nestas geografias estarem a fechar a porta a esta corretora, os investidores continuam a conseguir olhar pelo buraco da fechadura.
Isto porque, apesar de os esforços para travar o uso desta plataforma, os reguladores apenas estão a negar autorização às subsidiárias da Binance. O que acontecia no Reino Unido é que a Binance Markets Limited estaria a tentar registar-se junto dos reguladores, tal como acontece nos EUA com a Binance.US, só que o acesso foi negado.
O que não significa que os utilizadores não possam continuar a usar o site global, o binance.com, para investir em criptoativos, como explicou a empresa, em declarações ao Negócios feitas na semana passada. Até porque este site está registado em nome do Binance Holdings, com sede nas Ilhas Caimão.
No mesmo e-mail que foi enviado a todos os clientes, e a que o Negócios teve acesso, a empresa afirma que esta suspensão entra em vigor a partir das 09:00 horas de amanhã, quarta-feira, dia 7 de julho, e não indica se vai ou não ser revertida.
Ontem, o britânico Barclays anunciou que ia congelar todas as transferências dos seus clientes feitas de e para a Binance, depois do alerta do regulador do país, a FCA (Financial Conduct Authority).
Nas últimas semanas, o escrutínio tem aumentado de tom sobre a Binance. A lista de países que negaram autorizações a subsidiárias que pertencem à casa-mãe Binance Holdings – como a Binance Markets Limited, em Londres – tem aumentado. Ao Reino Unido junta-se Canadá, Singapura e Japão.
Mas, apesar de os reguladores nestas geografias estarem a fechar a porta a esta corretora, os investidores continuam a conseguir olhar pelo buraco da fechadura.
Isto porque, apesar de os esforços para travar o uso desta plataforma, os reguladores apenas estão a negar autorização às subsidiárias da Binance. O que acontecia no Reino Unido é que a Binance Markets Limited estaria a tentar registar-se junto dos reguladores, tal como acontece nos EUA com a Binance.US, só que o acesso foi negado.
O que não significa que os utilizadores não possam continuar a usar o site global, o binance.com, para investir em criptoativos, como explicou a empresa, em declarações ao Negócios feitas na semana passada. Até porque este site está registado em nome do Binance Holdings, com sede nas Ilhas Caimão.