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Best lança plataforma aberta que antecipa revolução nos pagamentos

A plataforma do Banco Best está aberta para o registo por parte de parceiros e outras empresas fornecedoras de serviços de pagamentos.

Mariline Alves/Correio da Manhã
07 de Novembro de 2018 às 13:47
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A nova directiva dos pagamentos é uma realidade, mas a PSD 2 ainda não está em vigor no território nacional. Num movimento de antecipação, o Banco Best lançou uma solução de "open banking", com uma plataforma aberta que já permite o registo de parceiros e empresas fornecedoras de serviços de pagamentos.

Deveria ter sido transposta a 13 de Janeiro deste ano, mas a nova directiva dos pagamentos ainda aguarda a publicação em Diário da República para passar a cumprir um carácter de obrigatoriedade em Portugal. A PSD 2 traz uma verdadeira revolução nos pagamentos, obrigando os bancos a abrir a informação financeira dos seus clientes a outras entidades fornecedoras de serviços de pagamentos (TPP), desde saldos e movimentos de conta.

"O ‘open banking’ é uma antecipação da PSD2", explicou Madalena Torres. De acordo com a CEO do Banco Best, "passamos de um paradigma de banca fechada para banca aberta". E é neste novo paradigma que surge a solução criada pelo Best, que foi partilhada com os reguladores e já foi ajustada para cumprir sugestões do Banco de Portugal.

A plataforma, actualmente em produção – a fase de testes decorreu entre Maio e Outubro – , suporta todos os requisitos da nova directiva e está aberta para os parceiros que se queiram registar, nomeadamente fintech, insurtech e outros bancos, que estejam registados no sistema. A plataforma do Best tem disponíveis API (interface de programação de aplicações) de serviços como a consulta de saldos de contas à ordem e cartões de crédito, transferências, consulta de movimentos, entre outros.

Em termos de consumidor final, apenas os clientes do Best podem aderir a esta plataforma, na qual poderão autorizar várias entidades a aceder à sua informação financeira. A partir daí podem analisar todas as suas opções e aceder a um conjunto de serviços, escolhendo a forma como querem fazer um pagamento, qual o cartão ou o banco através do qual o querem realizar, sem ter que aceder a diferentes entidades.

"Não adianta resistir às tendências do mercado. Todo o nosso modelo assenta em parcerias", justifica a CEO do Best. De acordo com Madalena Torres, esta solução vem "dar maior visibilidade a esta característica de ‘open banking’ trazendo novos parceiros", o que resulta também "numa maior capacidade de atracção de novos clientes".

Esta plataforma"é uma aposta na antecipação do futuro e o futuro passa por estas plataformas abertas", adiantou António Ramalho, o "chairman" do Best, no evento de apresentação desta solução com alguns jornalistas, esta quarta-feira em Lisboa.

O Banco Best conta actualmente com 85 mil clientes, que mantêm 2.000 milhões de euros em activos sob gestão, aplicados em produtos geridos por mais de 60 gestoras de activos.

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