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BES volta a ser o título nacional preferido dos fundos de investimento

Valor global sob gestão diminuiu em Outubro. BES continuou a ser o título com mais aplicações a nível nacional, mas o valor sob gestão caiu face a Setembro. As apostas em dívida pública voltaram a diminuir.

09 de Novembro de 2011 às 18:00
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O valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 6.496 milhões de euros em Outubro, menos 69,2 milhões de euros (1,1%) do que em Setembro.

Quanto ao valor aplicado pelos fundos de investimento mobiliários (FIM) caiu 0,4% face ao mês anterior, para 4.485,1 milhões de euros.

Os segmentos de dívida pública e o de acções de empresas nacionais foram os que mais contribuíram para a queda do valor aplicado pelos FIM.

As aplicações em dívida pública nacional recuaram 4,3% face a Setembro para 404,3 milhões de euros enquanto sobre dívida pública estrangeira diminuíram 3,5% para 808,7 milhões de euros em Outubro, referem os dados dos indicadores de síntese dos Fundos de Investimento Mobiliário de Outubro de 2011, divulgados pela CMVM.

O valor aplicado nas acções nacionais desceu 7% para 368,6 milhões de euros. Em contrapartida, nas acções estrangeiras subiu 8,1% para 1.250,6 milhões de euros em Outubro.

Na dívida privada, o montante sob gestão de obrigações estrangeiras, o activo que mais pesa nas carteiras dos fundos, caiu 2,1% face a Setembro, totalizando 3.948,8 milhões de euros. Já nas obrigações de empresas nacionais, o valor das aplicações aumentou 1,7% para 936,6 milhões de euros.

BES lidera preferências dos gestores de fundos

Uma vez mais, o título com maior peso nas carteiras dos fundos foi o BES, com 20% no mês passado, apesar da queda de 22,5% no valor sob gestão - para 73,5 milhões de euros – face a Setembro.

Seguiram-se a Galp Energia, cuja valorização nas carteiras dos fundos foi de 3,2% para 36,4 milhões de euros, e o Espírito Santo Financial Group que viu o seu valor nas carteiras baixar 14,4% em relação ao mês anterior.

Na União Europeia, a Total Efina liderou a posição nas carteiras dos FIM, com um aumento de 14,3% face a Setembro, para 15,7 milhões de euros.

A energética conseguiu assim suplantar a Telefónica, que era a líder das preferências há vários meses. O valor sob gestão da operadora espanhola de telecomunicações nas carteiras dos FIM foi de 14,7 milhões de euros, o que representou uma descida de 1,5% face ao mês precedente.

Fora da União Europeia, o Banco Bradesco continuou a ser o principal título a integrar as carteiras dos fundos, com o montante sob gestão a subir 71,5% em relação a Setembro para 64,3 milhões de euros.

Portugal continua a ser segundo destino de investimento dos FIM

Portugal manteve em Outubro a segunda posição como destino de investimento dos FIM, apesar da queda de 1,9% para 1.562,1 milhões de euros, a seguir ao Luxemburgo, que captou 31,4% das aplicações totais dos fundos de investimento.

As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado em Outubro foram a Caixagest (23,1%), a ESAF (18,5%) e a BPI Gestão de Activos (17,4%). O Fundo de Gestão Passiva, gerido pela Banif Gestão de Activos, foi o FIM de maior dimensão, apesar do seu valor patrimonial ter descido 6,1% em relação ao mês anterior para 522,9 milhões de euros.

Em Outubro foram constituídos dois fundos especiais de investimento, o “Popular Obrigações Indexadas ao Ouro (Londres) – FEIF”, gerido pelo Popular Gestão de activos, e o “Barclays Bilhetes do Tesouro - FEI”, gerido pelo Barclays Wealth Managers Portugal.
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