Notícia
Bélgica coloca dívida à taxa mais alta em dois anos
Custos de financiamento do Estado belga atingiram hoje o valor mais alto desde Janeiro de 2009 em duas operações de colocação de dívida de curto prazo.
A Bélgica, que está há um ano nas mãos de um governo de gestão, conseguiu vender 1,56 mil milhões de euros de dívida a seis meses, mas comprometeu-se pagar uma taxa de juro média de 1,341%, mais alta que os 1,147% pagos numa operação semelhante realizada há um mês.
A procura, informa a agência Bloomberg, superou em 2,05 vezes a oferta, um rácio ligeiramente menor que o de 2,13 observado na anterior colocação.
O Tesouro belga vendeu ainda 780 milhões de euros de dívida a três meses, uma vez mais a troco de uma taxa de juro mais elevada – 1,198% - do que os 0,947% pagos há três semanas numa operação comparável. Também a procura desceu ligeiramente para
A Bélgica tem sido frequentemente referida como o país do centro da Europa mais vulnerável, depois dos periféricos, a uma crise da dívida soberana, devido ao elevado nível da sua dívida pública, cronicamente acima dos 100%, e à instabilidade política.
Há um ano, os liberais flamengos abandonaram a coligação do primeiro-ministro Ives Leterme (na foto), forçando à convocação de eleições antecipadas que resultaram num novo impasse governativo, após uma magra vitória (com 28% dos votos) da Nova Aliança Flamenga, que defende maior autonomia para a região mais rica do país.
Desde então, a Bélgica está nas mãos de um governo de gestão, ainda liderado por Leterme, com amplitude de acção muito limitada.
A procura, informa a agência Bloomberg, superou em 2,05 vezes a oferta, um rácio ligeiramente menor que o de 2,13 observado na anterior colocação.
A Bélgica tem sido frequentemente referida como o país do centro da Europa mais vulnerável, depois dos periféricos, a uma crise da dívida soberana, devido ao elevado nível da sua dívida pública, cronicamente acima dos 100%, e à instabilidade política.
Há um ano, os liberais flamengos abandonaram a coligação do primeiro-ministro Ives Leterme (na foto), forçando à convocação de eleições antecipadas que resultaram num novo impasse governativo, após uma magra vitória (com 28% dos votos) da Nova Aliança Flamenga, que defende maior autonomia para a região mais rica do país.
Desde então, a Bélgica está nas mãos de um governo de gestão, ainda liderado por Leterme, com amplitude de acção muito limitada.