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BCP ganha 14% e lidera avanços no PSI-20 (act1.)

A bolsa nacional está a subir perto de 1,5%, impulsionada sobretudo pelo avanço expressivo do BCP, que está em máximos de Novembro. A banca ganha toda mais de 5%. EDP e PT gaham perto de 2% e contribuem para os avanços do PSI-20, que contraria a Europa.

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A bolsa de Lisboa está a valorizar mais de 1% e contraria as descidas sentidas nas restantes praças da Europa. A subida de 14% do BCP é a principal justificação para o ganho do índice de referência português.

O PSI-20 soma 1,43% para 5.559,69 pontos, contando com 15 cotadas a subir. Na Europa, as praças bolsistas caem em torno de 0,5%, penalizadas pelo impasse em torno das negociações da dívida grega. Ainda não há uma conclusão para as medidas a implementar no país, o que traz pessimismo para os investidores.

Na Europa, a banca está a cair mas é o sector que, em Portugal, marca valorizações mais fortes.
O BCP dispara 13,7% para 0,166 euros, com quase 200 milhões de acções trocadas. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira está a negociar em valores em que não transaccionava desde 21 de Novembro – dia em que os títulos chegaram a disparar 36% com a notícia da possibilidade de reforço da Sonangol.

Ainda na banca, o BES ganha 5,19% para 1,42 euros, tendo chegado aos 1,436 euros, máximo de 2 de Novembro.

Por sua vez, o BPI soma 6,19% para 0,515 euros, ao passo que o Banif valoriza 5,70% para 0,315 euros.

O que pode explicar a subida?

A banca já estava a sustentar a subida do PSI-20 durante a manhã, mas os títulos do BCP começaram a disparar a partir das 13h30. Minutos depois, pelas 14h, o mesmo efeito de forte subida começou a sentir-se nas acções do BES, BPI e Banif.

Segundo os analistas e operadores de mercado contactados pelo Negócios, é difícil encontrar uma razão sustentada para um movimento de subida tão agressivo. Duarte Caldas, analista do IG Markets, considera que a valorização, em particular do BCP, “poderá dever-se, em parte, ao fecho de posições curtas”. No entanto, não encontra razões fundamentais para este movimento, dada a expectativa de deterioração do negócio nos próximos meses e a incerteza que ainda rodeia o sector.

De acordo com outro analista contactado, poderá estar a ocorrer uma procura por activos considerados subavaliados no mercado português, dando como exemplo movimentos semelhantes na Brisa e na Portugal Telecom. Esta última recuperou de mínimos de 11 anos, ao subir dos 3,715 para os 4,187 euros em que está a negociar.

PT e Sonaecom somam mais de 1%, Galp desvaloriza

A Portugal Telecom continua, assim, a sua tendência de recuperação face aos mínimos de 2002 - excluindo dividendos - que atingiu na semana passada e ganha 1,65% para 4,187 euros.

No sector das telecomunicações, também a Sonaecom valoriza 1,27% para 1,271 euros, com a expectativa de que a venda da posição da France Télécom possa abrir caminho para a fusão com a Zon. A dona da TV Cabo, por sua vez, soma 0,15% e está nos 2,595 euros.

Também a EDP ganha 1,92% e pesa no optimismo de Lisboa, chegando aos 2,227 euros. A EDP Renováveis ganha 1,76% para 4,455 euros.

A impedir um maior avanço está a Galp Energia, que cede 0,42% e negoceia nos 12,945 euros. Hoje, foi noticiada mais uma descoberta de evidências de petróleo no Brasil, num poço gerido pela Petrogal. Por sua vez, o CaixaBI lançou as estimativas para os resultados de 2011, onde prevê uma descida do lucro anual, apesar de estimar um crescimento do resultado líquido no quatro trimestre.

(notícia actualizada às 14h57 com mais cotações e informações. Notícia actualizada pela segunda vez às 15h06. Notícia actualizada com comentários de analistas às 15h10)

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