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BCP e BES impulsionam fecho da Euronext Lisbon

As valorizações do sector da banca e da EDP foram determinantes para a subida de 0,35% do PSI-20. A REN fechou em queda pela primeira vez desde a estreia, depois de José Penedos ter aconselhado alguma cautela depois das valorizações na negociação do títul

13 de Julho de 2007 às 16:42
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As valorizações do sector da banca e da EDP foram determinantes para a subida de 0,35% do PSI-20. A REN fechou em queda pela primeira vez desde a estreia, depois de José Penedos ter aconselhado alguma cautela depois das valorizações na negociação do título.

O PSI-20 [PSI20] terminou a semana nos 13.554,22 pontos, com 12 acções a valorizarem e oito em queda. O índice nacional, com 355 milhões de euros negociados, acompanhou a tendência das restantes praças financeiras na Europa.

O sector da banca foi determinante para o desfecho positivo da bolsa. O Banco Comercial Português (BCP) amealhou um ganho de 1,28% para os 3,95 euros, enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] avançou 1,62% para os 17,55 euros, no dia em que atingiu um novo máximo histórico.

Já o Banco BPI [BPIN] não evitou uma queda de 0,15% para os 6,73 euros.

No sector, o BCP voltou a ser o mais procurado do dia, com 19,13 milhões de acções transaccionadas. Ontem foi comunicado que o banco americano JP Morgan reforçou a sua posição no BCP para quase 3%.

A família Moniz da Maia, a Sonangol, a UBS, João Rendeiro, Joe Berardo e a Teixeira Duarte são alguns dos institucionais que têm vindo a reforçar a carteira com títulos do BCP nas últimas semanas.

A impulsionar o PSI-20 esteve ainda a Energias de Portugal (EDP) [EDP] que avançou 1,45% para os 4,21 euros.

A eléctrica garantiu ontem que a concessão hidroeléctrica da barragem do Alqueva lhe será entregue por ajuste directo, vendo reconhecidos os "direitos especiais" pelo Governo e garantido o regime de exclusividade naquela exploração. Os analistas do BES aplaudiram a clarificação de uma situação que se arrastava desde 2004.

A Impresa [IPR] cresceu 3,38% para os 3,06 euros, máximos de 2001, depois de ter sido anunciado que o fundo espanhol Bestinver Gestion passou a controlar 7,16% do capital da empresa presidida por Pinto Balsemão.

As empresas do sector das telecomunicações travaram ganhos mais acentuados na bolsa, com a Portugal Telecom [PTC] a recuar 1,16% para os 10,25 euros e a Sonaecom [SNC] a deslizar 0,21% para os 4,72 euros.

A PT está a ser penalizada pela possibilidade de vir a despender dinheiro para realizar uma aquisição no Brasil e a Sonaecom sofreu hoje uma recomendação desfavorável por parte da Lisbon Brokers.

A casa de investimento baixou o preço-alvo das acções em 5,5% para os 5,20 euros, prevendo que a companhia liderada por Ângelo Paupério venha a anunciar prejuízos de 9,2 milhões de euros no semestre.

Também do lado das quedas, mas fora do PSI-20, destacou-se a Redes Energéticas Nacionais [RENE] que corrigiu da valorização de 45% acumulada desde terça-feira, altura que a acção foi para a bolsa. Hoje, o papel corrigiu 4,25% para os 3,83 euros.

José Penedos voltou ontem a alertar que a acção "é para as pessoas guardarem, para as famílias investirem como investem num fundo de pensões". O presidente da nova cotada disse que vê um "certo aquecimento" no papel e lembrou que a REN "não é uma acção especulativa".

No sector da distribuição,  a Jerónimo Martins [JMAR] resvalou 2,35% para os 4,15 euros, depois de ontem a JP Morgan ter colocado à venda mais de 20 milhões de acções da empresa liderada por Luís Palha.

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